Em 2 Crônicas 16, Esdras nos mostra que o final da história de Asa não foi tão belo quanto o início. Passados os anos, o rei se viu cercado por exércitos inimigos e ao invés de buscar ao Senhor Deus como havia feito antes, seguiu a incredulidade.
Fez aliança com Bem-Hadade e pagou com todos os tesouros que pertenciam ao Templo do Senhor. Uma verdadeira demonstração de descaso com o Reino de Deus.
A atitude dele deixou o Senhor bastante irritado. Com isso, ele enviou o profeta Hanani para adverti-lo, mas ao contrário das outras vezes, em que aceitou a correção do Senhor, ele ficou irado e mandou prender o servo de Deus.
O juízo veio em forma de enfermidade. Asa ficou gravemente doente e mesmo assim “não buscou ajuda do Senhor, mas só dos médicos”. Seu erro foi esquecer-se de Deus e buscar APENAS os médicos (Ver Estudo Bíblico Sobre Cura Divina).
É bom deixar muito claro que a Escritura não o critica por buscar os médicos. A crítica é porque ele buscou apenas a medicina e não a Deus. Quando em outras circunstâncias ele viu a mão do Senhor agindo.
A atitude de Asa se configurou imediatamente como rebeldia e pecado. O coração dele se tornou endurecido e incrédulo.
O exemplo do rei Asa deve ser um alerta para nós. Precisamos estar atentos para sermos constantes e fiéis durante todo o trajeto da nossa caminhada. Não apenas em momentos isolados ou por um tempo, mas até o fim.
Esboço de 2 Crônicas 16:
16.1 – 6: Acordo com Ben-Hadade
16.7- 10: O pecado de Asa
16.11 – 14: Asa não buscou ao Senhor
2 Crônicas 16.1 – 6: Acordo com Ben-Hadade
1 No trigésimo sexto ano do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, invadiu Judá e fortificou Ramá, para que ninguém pudesse entrar no território de Asa, rei de Judá, nem sair de lá.
2 Então Asa ajuntou a prata e o ouro do tesouro do templo do Senhor e do seu próprio palácio e os enviou a Ben-Hadade, rei da Síria, que governava em Damasco, com uma mensagem que dizia:
3 “Façamos um tratado, como fizeram meu pai e o teu. Estou te enviando prata e ouro. Agora, rompe o tratado que tens com Baasa, rei de Israel, para que ele saia do meu país”.
4 Ben-Hadade aceitou a proposta do rei Asa e ordenou aos comandantes das suas forças que atacassem as cidades de Israel. Eles conquistaram Ijom, Dã, Abel-Maim e todas as cidades-armazéns de Naftali.
5 Quando Baasa soube disso, abandonou a construção dos muros de Ramá.
6 Então o rei Asa reuniu todos os homens de Judá, e eles retiraram de Ramá as pedras e a madeira que Baasa estivera usando. Com esse material Asa fortificou Geba e Mispá.
2 Crônicas 16.7- 10: O pecado de Asa
7 Naquela época, o vidente Hanani foi dizer a Asa, rei de Judá: Por você ter pedido ajuda ao rei da Síria e não ao Senhor, ao seu Deus, o exército do rei da Síria escapou de suas mãos.
8 Por acaso os etíopes e os líbios não eram um exército poderoso, com uma grande multidão de carros e cavalos? Contudo, quando você pediu ajuda ao Senhor, ele os entregou em suas mãos.
9 Pois os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração. Nisso você cometeu uma loucura. De agora em diante terá que enfrentar guerras.
10 Asa irritou-se contra o vidente por causa disso; ficou tão indignado que mandou prendê-lo. Nessa época Asa oprimiu brutalmente alguns do povo.
2 Crônicas 16.11 – 14: Asa não buscou ao Senhor
11 Os demais acontecimentos do reinado de Asa, do início ao fim, estão escritos nos registros históricos dos reis de Judá e de Israel.
12 No trigésimo nono ano de seu reinado, Asa foi atacado por uma doença nos pés. Embora a sua doença fosse grave, não buscou ajuda do Senhor, mas só dos médicos.
13 Então, no quadragésimo primeiro ano do seu reinado, Asa morreu e descansou com os seus antepassados.
14 Sepultaram-no no túmulo que ele havia mandado cavar para si na Cidade de Davi. Deitaram-no num leito coberto de especiarias e de vários perfumes de fina mistura, e fizeram uma imensa fogueira em sua honra.
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