Em 2 Crônicas 36, Esdras nos mostra como foi o declínio de Judá até o seu cativeiro na Babilônia. Neste capítulo ele conta o governo de quatro reis, todos fizeram o que o Senhor Deus reprova.
Para que se cumprisse a Palavra do Senhor Deus, dita a Josias, Nabucodonosor rei da Babilônia, atacou Judá. Em consequência ele sitiou Jerusalém, destruiu seus muros e o Templo. O que sobrou ele levou como cativo para a Babilônia.
O tempo do cativeiro foi de setenta anos, conforme a profecia de Jeremias o profeta, e o povo só voltou quando a Palavra de Deus se cumpriu e Ciro, rei da Pérsia anunciou o decreto de regresso dos judeus cativos.
Com isso, Esdras conclui seu objetivo de recontar aos judeus que viveram como cativos, qual o real motivo do cativeiro e como procederam os reis que antecederam a ruína de Jerusalém.
Além disso, agora eles tinham registros importantes de culto ao Senhor e da Palavra de Deus.
Esboço de 2 Crônicas 36:
36.1,2: O reinado de Jeoacaz
36.3 – 8: O reinado de Jeoaquim
36.9,10: O reinado de Joaquim
36.11 – 13: O reinado de Zedequias
36.14 – 16: A transgressão do povo
36.17 – 21: A ruína de Judá e Jerusalém
36.22,23: O começo da redenção
2 Crônicas 36.1,2: O reinado de Jeoacaz
1 E o povo tomou Jeoacaz, filho de Josias, e proclamou-o rei em Jerusalém, no lugar de seu pai.
2 Jeoacaz tinha vinte e três anos de idade quando começou a reinar, e reinou três meses em Jerusalém.
2 Crônicas 36.3 – 8: O reinado de Jeoaquim
3 O rei do Egito destronou-o em Jerusalém e impôs a Judá um tributo de três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro.
4 O rei do Egito proclamou Eliaquim, irmão de Jeoacaz, rei sobre Judá e sobre Jerusalém, e mudou-lhe o nome para Jeoaquim. Mas Neco levou Jeoacaz, irmão de Eliaquim, para o Egito.
5 Jeoaquim tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor, o seu Deus, reprova.
6 Nabucodonosor, rei da Babilônia, atacou-o e prendeu-o com algemas de bronze para levá-lo para a Babilônia.
7 Levou também para a Babilônia objetos do templo do Senhor e os colocou no seu templo.
8 Os demais acontecimentos do reinado de Jeoaquim, as coisas detestáveis que fez e tudo o que foi achado contra ele, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel e de Judá. Seu filho Joaquim foi o seu sucessor.
2 Crônicas 36.9,10: O reinado de Joaquim
9 Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar, e reinou três meses e dez dias em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor reprova.
10 Na primavera o rei Nabucodonosor mandou levá-lo para a Babilônia, junto com objetos de valor retirados do templo do Senhor, e proclamou Zedequias, tio de Joaquim, rei sobre Judá e sobre Jerusalém.
2 Crônicas 36.11 – 13: O reinado de Zedequias
11 Zedequias tinha vinte e um anos de idade quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém.
12 Ele fez o que o Senhor, o seu Deus, reprova, e não se humilhou diante do profeta Jeremias, que lhe falava como porta-voz do Senhor.
13 Também se revoltou contra o rei Nabucodonosor, que o havia obrigado a fazer um juramento em nome de Deus. Tornou-se muito obstinado e não quis se voltar para o Senhor, o Deus de Israel.
2 Crônicas 36.14 – 16: A transgressão do povo
14 Além disso, todos os líderes dos sacerdotes e o povo se tornaram cada vez mais infiéis, seguindo todas as práticas detestáveis das outras nações e contaminando o templo do Senhor, consagrado por ele em Jerusalém.
15 O Senhor, o Deus dos seus antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de seu povo e do lugar de sua habitação.
16 Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio.
2 Crônicas 36.17 – 21: A ruína de Judá e Jerusalém
17 O Senhor enviou contra eles o rei dos babilônios que, no santuário, matou os seus jovens à espada. Não poupou nem rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos. Deus entregou todos eles nas mãos de Nabucodonosor;
18 este levou para a Babilônia todos os utensílios do templo de Deus, tanto os pequenos como os grandes, com os tesouros do templo do Senhor, os do rei e os de seus oficiais.
19 Os babilônios incendiaram o templo de Deus e derrubaram o muro de Jerusalém; queimaram todos os palácios e destruíram todos os utensílios de valor que havia neles.
20 Nabucodonosor levou para o exílio, na Babilônia, os remanescentes, que escaparam da espada, para serem seus escravos e dos seus descendentes, até a época do domínio persa.
21 A terra desfrutou os seus descansos sabáticos; descansou durante todo o tempo de sua desolação, até que os setenta anos se completaram, em cumprimento da palavra do Senhor anunciada por Jeremias.
2 Crônicas 36.22,23: O começo da redenção
22 No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor anunciada por Jeremias, o Senhor tocou no coração de Ciro, rei da Pérsia, para que fizesse uma proclamação em todo o território de seu domínio e a pusesse por escrito, nestes termos:
23 “Assim declaro eu, Ciro, rei da Pérsia: “O Senhor, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém, na terra de Judá. Quem dentre vocês pertencer ao seu povo vá para Jerusalém, e que o Senhor, o seu Deus, esteja com ele”.