Em Cânticos 2 vemos que diante das declarações de amor de seu amado, a amada diz que não passa de “um lírio entre os lírios”. Ela se vê como mais uma, alguém sem muita importância.
Mas a resposta do amado muda tudo, ele diz: “Como um lírio entre os espinhos é a minha amada entre as jovens”. (Cânticos 2:2)
Ou seja, ela é muito especial. Distinta. Nobre. Valiosa.
Ela acrescenta vida e doçura a ambientes de dor, aflição, estupidez, arrogância. Ela é o contrapeso do bem.
As poucas palavras do amado colocam a amada em um outro nível.
Devemos agir assim com o nosso cônjuge. Encorajá-lo, fazer com que se sinta especial, bem, confiante. Valorizar seus sonhos, lutar por seus anseios, tudo isso deve fazer parte de um relacionamento saudável.
Palavras tem poder de vida e morte.
Em nossos relacionamentos, principalmente nos conjugais, devemos evitar proferir maldições como: “vou te deixar”, você é burro ou burra”, “meu Deus me livra desse ou dessa…”.
Mesmo que seja brincadeira, devemos evitar proferir palavras de maldição sobre nossas famílias, ao invés disso, devemos ministrar benção e o amor de Deus, constantemente.
Esboço de Cânticos 2:
2.1,2: A Rosa de Sarom
2.3 – 7: O amor da Noiva pelo Noivo
2.8 – 13: Amor e reciprocidade
2.14 – 17: Mostre-me o seu rosto
Cânticos 2.1,2: A Rosa de Sarom
1 Sou uma flor de Sarom, um lírio dos vales.
2 Como um lírio entre os espinhos é a minha amada entre as jovens.
Cânticos 2.3 – 7: O amor da Noiva pelo Noivo
3 Como uma macieira entre as árvores da floresta é o meu amado entre os jovens. Tenho prazer em sentar-me à sua sombra; o seu fruto é doce ao meu paladar.
4 Ele me levou ao salão de banquetes, e o seu estandarte sobre mim é o amor.
5 Por favor, sustentem-me com passas, revigorem-me com maçãs, pois estou doente de amor.
6 O seu braço esquerdo esteja debaixo da minha cabeça, e o seu braço direito me abrace.
7 Mulheres de Jerusalém, eu as faço jurar pelas gazelas e pelas corças do campo: não despertem nem provoquem o amor enquanto ele não o quiser.
Cânticos 2.8 – 13: Amor e reciprocidade
8 Escutem! É o meu amado! Vejam! Aí vem ele, saltando pelos montes, pulando sobre as colinas.
9 O meu amado é como uma gazela, como um cervo novo. Vejam! Lá está ele atrás do nosso muro, observando pelas janelas, espiando pelas grades.
10 O meu amado falou e me disse: Levante-se, minha querida, minha bela, e venha comigo.
11 Veja! O inverno passou; acabaram-se as chuvas e já se foram.
12 Aparecem flores na terra, e chegou o tempo de cantar; já se ouve em nossa terra o arrulhar dos pombos.
13 A figueira produz os primeiros frutos; as vinhas florescem e espalham sua fragrância. Levante-se, venha, minha querida; minha bela, venha comigo.
Cânticos 2.14 – 17: Mostre-me o seu rosto
14 Minha pomba que está nas fendas da rocha, nos esconderijos, nas encostas dos montes, mostre-me seu rosto, deixe-me ouvir sua voz; pois a sua voz é suave e o seu rosto é lindo.
15 Apanhem para nós as raposas, as raposinhas que estragam as vinhas, pois as nossas vinhas estão floridas.
16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele pastoreia entre os lírios.
17 Volte, amado meu, antes que rompa o dia e fujam as sombras; seja como a gazela ou como o cervo novo nas colinas escarpadas.