Em Esdras 8, o escritor começa nos mostrando os preparativos de Esdras para retornar com os exilados a Jerusalém. Muitos deles estavam vendo o agir de Deus em favor desse retorno e da reforma de todo o Israel, contudo não quiseram voltar.
O conforto, segurança e bem-estar momentâneos os impedia de ver o cumprimento da promessa de Deus. Dessa forma, muitos deles não quiseram voltar com Esdras e fazer parte do projeto de Deus.
De qualquer maneira, o nome das famílias que acompanharam o escriba, foram registrados com o propósito de honrar a atitude de fé e coragem, demonstrada por eles.
Vemos neste capítulo que Deus continua ajudando seu servo. A decisão de Esdras, de ir a Jerusalém sem a proteção dos guardas era uma clara demonstração de fé. Por quê ele não quis a escolta?
“Tive vergonha de pedir soldados e cavaleiros ao rei para nos protegerem dos inimigos na estrada, pois lhe tínhamos dito: “A mão bondosa de nosso Deus está sobre todos os que o buscam, mas o seu poder e a sua ira são contra todos os que o abandonam. Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu”.
Que EXEMPLO!
Esdras queria, em tudo ser um testemunho vivo. Por isso, ao invés de confiar na força do homem, ele decide confiar em Deus. E o Senhor honra sua atitude.
Ele estava com ouro e prata em abundância, mesmo assim, os assaltantes não podiam tocá-lo, porque “A mão do nosso Deus esteve sobre nós, e ele nos protegeu do ataque de inimigos e assaltantes pelo caminho”.
Por fim, a viagem foi um grande sucesso. Deus abençoou e as coisas saíram melhor do que eles imaginavam.
Esboço de Esdras 8:
8.1 – 14: Famílias que voltaram com Esdras
8.15 – 20: A convocação dos levitas
8.21 – 23: Esdras apregoa jejum
8.24 – 30: A entrega da oferta aos sacerdotes
8.31 – 36: A viagem de Edras a Jerusalém
Esdras 8.1 – 14: Famílias que voltaram com Esdras
1 Estes são os chefes das famílias e dos que com eles foram registrados, os quais saíram comigo da Babilônia durante o reinado do rei Artaxerxes:
2 dos descendentes de Finéias, Gérson; dos descendentes de Itamar, Daniel; dos descendentes de Davi, Hatus;
3 dos descendentes de Secanias, dos descendentes de Parós, Zacarias, sendo registrados com ele150 homens;
4 dos descendentes de Paate-Moabe, Elioenai, filho de Zeraías, e com ele 200 homens;
5 dos descendentes de Zatu, Secanias, filho de Jaaziel, e com ele 300 homens;
6 dos descendentes de Adim, Ebede, filho de Jônatas, e com ele 50 homens;
7 dos descendentes de Elão, Jesaías, filho de Atalias, e com ele 70 homens;
8 dos descendentes de Sefatias, Zebadias, filho de Micael, e com ele 80 homens;
9 dos descendentes de Joabe, Obadias, filho de Jeiel, e com ele 218 homens;
10 dos descendentes de Bani, Selomite, filho de Josifias, e com ele 160 homens;
11 dos descendentes de Bebai, Zacarias, filho de Bebai, e com ele 28 homens;
12 dos descendentes de Azgade, Joanã, filho de Hacatã, e com ele 110 homens;
13 dos descendentes de Adonicão, os últimos que chegaram, Elifelete, Jeiel e Semaías, e com eles 60 homens;
14 dos descendentes de Bigvai, Utai e Zabude, e com eles 70 homens.
Esdras 8.15 – 20: A convocação dos levitas
15 Eu os reuni junto ao canal que corre para Aava e acampamos ali por três dias. Quando passei em revista o povo e os sacerdotes, não encontrei nenhum levita.
16 Por isso convoquei Eliézer, Ariel, Semaías, Elnatã, Jaribe, Elnatã, Natã, Zacarias e Mesulão, que eram líderes, e Joiaribe e Natã, que eram homens sábios,
17 e os enviei a Ido, o líder de Casifia. Eu lhes falei o que deveriam dizer a Ido e a seus parentes, os servidores do templo, em Casifia, para que nos trouxessem servidores para o templo de nosso Deus.
18 Como a bondosa mão de Deus estava sobre nós, eles nos trouxeram Serebias, homem capaz, dentre os descendentes de Mali, filho de Levi, neto de Israel, e os filhos e irmãos de Serebias, dezoito homens;
19 e também Hasabias, acompanhado de Jesaías, dentre os descendentes de Merari, e seus irmãos e filhos, vinte homens.
20 Trouxeram ainda duzentos e vinte dos servidores do templo, um grupo que Davi e os seus oficiais tinham formado para ajudar os levitas. Todos eles tinham seus nomes registrados.
Esdras 8.21 – 23: Esdras apregoa jejum
21 Ali, junto ao canal de Aava, proclamei jejum para que nos humilhássemos diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos filhos, com todos os nossos bens.
22 Tive vergonha de pedir soldados e cavaleiros ao rei para nos protegerem dos inimigos na estrada, pois lhe tínhamos dito: “A mão bondosa de nosso Deus está sobre todos os que o buscam, mas o seu poder e a sua ira são contra todos os que o abandonam”.
23 Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu.
Esdras 8.24 – 30: A entrega da oferta aos sacerdotes
24 Depois separei doze dos principais sacerdotes, a saber, Serebias, Hasabias e dez dos seus irmãos,
25 e pesei diante deles a oferta de prata e de ouro e os utensílios que o rei, seus conselheiros, seus oficiais e todo o Israel ali presente tinham doado para a casa de nosso Deus.
26 Pesei e entreguei-lhes vinte e dois mil e setecentos e cinquenta quilos de prata, três toneladas e meia de utensílios de prata, três toneladas e meia de ouro,
27 vinte tigelas de ouro pesando oito quilos e meio, e dois utensílios finos de bronze polido, tão valiosos como se fossem de ouro.
28 E eu lhes disse: Tanto vocês como estes utensílios estão consagrados ao Senhor. A prata e o ouro são uma oferta voluntária ao Senhor, o Deus dos seus antepassados.
29 Guardem-nos bem até que os pesem nas salas do templo do Senhor em Jerusalém diante dos sacerdotes principais, dos levitas e dos chefes das famílias de Israel.
30 Então os sacerdotes e os levitas receberam a prata, o ouro e os utensílios sagrados, depois de pesados, para levá-los a Jerusalém, ao templo do nosso Deus.
Esdras 8.31 – 36: A viagem de Esdras a Jerusalém
31 No décimo segundo dia do primeiro mês nós partimos do canal de Aava e fomos para Jerusalém. A mão do nosso Deus esteve sobre nós, e ele nos protegeu do ataque de inimigos e assaltantes pelo caminho.
32 Assim chegamos a Jerusalém, e ficamos descansando três dias.
33 No quarto dia, no templo do nosso Deus, pesamos a prata, o ouro e os utensílios sagrados, e os demos a Meremote, filho do sacerdote Urias. Estavam com ele Eleazar, filho de Finéias, e os levitas Jozabade, filho de Jesua, e Noadias, filho de Binui.
34 Tudo foi contado e pesado, e o peso total foi registrado naquela mesma hora.
35 Então os exilados que tinham voltado do cativeiro sacrificaram holocaustos ao Deus de Israel: doze touros em favor de todo o Israel, noventa e seis carneiros, setenta e sete cordeiros e, como oferta pelo pecado, doze bodes — tudo oferecido como holocausto ao Senhor.
36 Eles também entregaram as ordens do rei aos sátrapas e aos governadores do território a oeste do Eufrates, e ajudaram o povo na obra do templo de Deus.
Amém irmão Deus nos guarda.
Maravilhoso