Em Êxodo 17, vemos que partindo do deserto de Sim o povo continuou seguindo a direção de Deus, até que chegou a Refidim, onde também não havia água para beber.
O que eles fizeram? Aprenderam com os erros do passado?
Não!
Eles novamente reclamaram do Senhor.
Mas dessa vez, Moisés passou-lhes um sermão caloroso e lançou em seus rostos sua incredulidade crônica. Ao invés de orar o povo só sabia reclamar.
Agimos assim, muitas vezes. Mesmo tendo experiências passadas da bondade e provisão do Senhor, reclamamos e somos incrédulos.
Mas em momentos assim, a Bíblia nos orienta a orar e manter a calma. Certamente haverá livramento da parte de Deus.
Foi exatamente o que Moisés fez, ele orou ao Senhor este lhe mostrou o caminho para conseguir água, e todo o povo foi saciado.
O Poder da Intercessão
Enquanto ainda estavam em Refidim, os amalequitas foram atacar Israel. Moisés deu ordem para que Josué liderasse os guerreiros e ficou intercedendo em favor do povo.
Durante a batalha, estando as mãos de Moisés estendidas sobre eles, Israel triunfava, mas quando suas mãos cansaram, os amalequitas começaram a ter vantagem.
Percebendo isso, Arão e Hur seguraram as mãos de Moisés para que permanecessem erguidas. Com isso, Israel venceu.
Ao fim, Moisés ergueu um altar de adoração e o chamou de “O Senhor é a minha bandeira”.
De fato, o Senhor nos protege não apenas da escassez, mas também dos perigos repentinos da vida. Se mantivermos a vida de oração ativa colheremos bons frutos de vitória e paz.
Esboço de Êxodo 17:
17.1 – 7: Os israelitas reclamam pela falta de água
17.8 – 12: A intercessão de Moisés
17.13 – 16: A derrota dos amalequitas
Êxodo 17.1 – 7: Os israelitas reclamam pela falta de água
1 Toda a comunidade de Israel partiu do deserto de Sim, andando de um lugar para outro, conforme a ordem do Senhor. Acamparam em Refidim, mas lá não havia água para beber.
2 Por essa razão queixaram-se a Moisés e exigiram: “Dê-nos água para beber”. Ele respondeu: “Por que se queixam a mim? Por que colocam o Senhor à prova?”
3 Mas o povo estava sedento e reclamou a Moisés: “Por que você nos tirou do Egito? Foi para matar de sede a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?”
4 Então Moisés clamou ao Senhor: “Que farei com este povo? Estão a ponto de apedrejar-me!”
5 Respondeu-lhe o Senhor: Passe à frente do povo. Leve com você algumas das autoridades de Israel, tenha na mão a vara com a qual você feriu o Nilo e vá adiante.
6 Eu estarei à sua espera no alto da rocha do monte Horebe. Bata na rocha, e dela sairá água para o povo beber. Assim fez Moisés, à vista das autoridades de Israel.
7 E chamou aquele lugar Massá e Meribá, porque ali os israelitas reclamaram e puseram o Senhor à prova, dizendo: “O Senhor está entre nós, ou não?”
Êxodo 17.8 – 12: A intercessão de Moisés
8 Sucedeu que os amalequitas vieram atacar os israelitas em Refidim.
9 Então Moisés disse a Josué: “Escolha alguns dos nossos homens e lute contra os amalequitas. Amanhã tomarei posição no alto da colina, com a vara de Deus em minhas mãos”.
10 foi então lutar contra os amalequitas, conforme Moisés tinha ordenado. Moisés, Arão e Hur, porém, subiram ao alto da colina.
11 Enquanto Moisés mantinha as mãos erguidas, os israelitas venciam; quando, porém, as abaixava, os amalequitas venciam.
12 Quando as mãos de Moisés já estavam cansadas, eles pegaram uma pedra e a colocaram debaixo dele, para que nela se assentasse. Arão e Hur mantiveram erguidas as mãos de Moisés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram firmes até o pôr-do-sol.
Êxodo 17.13 – 16: A derrota dos amalequitas
13 E Josué derrotou o exército amalequita ao fio da espada.
14 Depois o Senhor disse a Moisés: “Escreva isto num rolo, como memorial, e declare a Josué que farei que os amalequitas sejam esquecidos para sempre debaixo do céu”.
15 Moisés construiu um altar e chamou-lhe “o Senhor é minha bandeira”.
16 E jurou: “Pelo trono do Senhor! O Senhor fará guerra contra os amalequitas de geração em geração”.