Em Isaías 22, o Senhor faz uma advertência contra o Vale da Visão, em Judá. As cidades fortes da nação seriam tomadas e ela ficaria vulnerável. Por isso, Deus os convida a lamentar, contudo, eles diziam: “diziam: “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos”.
Ao ouvir a Palavra de Deus precisamos ter discernimento espiritual. Saber identificar os tempos é fundamental para nossa saúde espiritual.
Na intimidade com Deus, precisamos saber quando é tempo de celebrar e quando é tempo de chorar. Aqui o Senhor convida o povo a lamentar, mas em lugar disso eles celebram, por isso foram destruídos.
Esboço de Isaías 22:
22.1 – 11: O Vale da Visão
22.12 – 14: Tempo de lamento
22.15 – 25: Advertência contra Sebna
O Vale da Visão
Não é certo sobre qual invasão assíria Isaías 22:1 estava falando, talvez tenha sido a invasão de Senaqueribe, que cercou Jerusalém em 701 a.C. – episódio descrito em Isaías 36–37.
Da perspectiva de Deus, o propósito dessa invasão era encorajar Judá a se voltar para Ele e se arrepender de seus caminhos pecaminosos.
Infelizmente, o povo não respondeu positivamente à invasão e a usou como um momento para folia e para escorar as defesas da cidade (vv. 8-11).
EM Isaías 22:1–4 vemos uma referência ao Vale da Visão. Frequentemente, Jerusalém é chamada de montanha (por exemplo, Monte Sião), mas aqui a cidade é chamada de vale.
Isso também se encaixa porque um vale – o Cedrom – corre entre duas colinas diretamente a leste da cidade.
Desta cidade, Deus estava se revelando a Isaías; por isso foi chamado de Vale da Visão.
Jerusalém estava cheia de pessoas das cidades e vilas vizinhas a Judá. Senaqueribe registrou a captura de 46 cidades de Judá.
As pessoas importantes (líderes) escaparam, mas foram capturadas (v.3) pelos assírios. As pessoas que ainda estavam dentro da cidade de Jerusalém subiram nos telhados planos (v. 1) para observar o inimigo fora dos muros da cidade.
Porque o avanço assírio causou a destruição de muitos do povo de Isaías (v.4), algo que levou o profeta a lamentar.
Jerusalém é sitiada
Em Isaías 22:5–8 lemos que Jerusalém estava sendo sitiada e as pessoas dentro das muralhas nada podiam fazer a respeito.
O povo percebeu que o avanço do inimigo até os próprios muros de Jerusalém era um dia de julgamento trazido pelo Senhor, o Todo-Poderoso.
O ataque não foi casual; veio por causa da desobediência do povo. Na cidade, as pessoas estavam em tumulto e terror ao ver o inimigo acampado do lado de fora, esperando por uma oportunidade de entrar para saquear e queimar a cidade (v. 5).
Ao ler Isaías 22:8–11 alguém poderia pensar que em uma posição tão precária a nação se voltaria para Deus e se arrependeria.
Obviamente, a cidade não poderia se entregar (v.8a). No entanto, em sua condição pecaminosa, as pessoas ainda tentavam fazer as coisas à sua maneira.
Em vez de contar com a proteção de Deus, eles queriam depender de sua própria força. Então, pegaram as armas do Palácio da Floresta, que Salomão havia construído (1 Reis 7:2).
Seu nome deve-se às enormes colunas de cedro trazidas do Líbano para Jerusalém. Aparentemente, os armamentos foram armazenados naquele prédio nos dias de Isaías.
Na época da ameaça de Senaqueribe, Ezequias tomou várias medidas de defesa:
- Ele consertou partes quebradas da parede (2 Crônicas 32:5) da Cidade de Davi (2 Samuel 5:7,9);
- Coletou água no Tanque Inferior (2 Crônicas 32:4);
- Demoliu algumas casas para utilizar o seu material na reparação da parede;
- Preservou o abastecimento de água da cidade em um reservatório entre as duas paredes.
Profecia sobre Eliaquim
Em Isaías 22:20-25 há uma profecia referente a Eliaquim, o administrador do palácio e um homem piedoso, que ocuparia a importante posição de Sebna (vv.20-21).
Eliaquim também esteve envolvido nas negociações com Senaqueribe (2 Reis 18:18,26,37). Ele seria um líder respeitado (como um pai para os judeus) e um administrador fiel que tomaria decisões sábias.
Em contraste com Sebna, que deveria ser rejeitada, Eliaquim deveria ser como uma estaca bem cravada, um alicerce firme para a nação.
Ele seria uma pessoa honrada, e faria com que seu nome de família fosse bem conhecido por pessoas humildes e por membros da família mais influentes (chamados de tigelas e jarras).
No entanto, Isaías avisou que eventualmente até mesmo essa estaca terminaria (v.25), significando que o reino de Judá seria levado ao cativeiro.
Gosto muito do estudo, Deus e abençoe!
Muito boa a liçâo hein! .Temos que aprender algo com situaçôes contraria