Em Isaías 26, o profeta Isaías revela o seu anseio por Deus. É uma bela declaração de amor. Nela Isaías diz ao Senhor o quanto depende dEle, precisa de Seu cuidado e misericórdia.
Há neste texto um dos versículos mais bonitos da Bíblia, e um dos meus preferidos: “Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia”. Ou seja, se você deseja a paz, confie no Senhor, e a promessa bíblica será realidade em sua vida.
Esboço de Isaías 26:
26.1 – 9: Anseio por Deus
26.10 – 18: O clamor do profeta
26.19 – 21: “Os mortos viverão!”
Isaías 26 e o Anseio por Deus
Em Isaías 26 o profeta escreveu uma canção que será cantada pelos remidos quando o Messias estabelecer o reino milenar.
Isaías estava se imaginando na terra redimida com o restante ouvindo o povo expressar sua gratidão e confiança em Deus.
Em Isaías 26:1 vemos a canção, a ser cantada em Judá, e primeiro enfatiza a reversão das fortunas: os humildes serão exaltados e os opressores vencidos.
Em contraste com “a cidade” que será destruída, os remidos terão uma cidade forte.
Em todo o mundo, os redimidos viverão em cidades e vilas, mas a cidade forte (Jerusalém) onde o Messias reinará retrata a segurança dos habitantes redimidos do mundo.
Por causa da presença do Messias lá, essa cidade é figurativamente considerada como tendo salvação para suas paredes e muralhas.
Em Isaías 26:2–4 vemos que a cidade será aberta para a nação justa, uma referência ao remanescente de Israel.
Outras nações terão lugares no reino, mas os crentes em Israel terão posições especiais.
Pessoas que confiam no SENHOR desfrutam de paz perfeita, tanto agora como no Milênio.
Esta disponibilidade de tranquilidade interior encoraja os crentes a continuarem confiando no SENHOR (Isaías 26:4) porque Ele é firme como uma Rocha e Ele é eterno.
O destino dos orgulhosos
Em Isaías 26:5-6 lemos que em contraste com os justos que entram nesta cidade especial de Deus, as pessoas que persistem em seu orgulho serão humilhadas porque não confiaram no Senhor (Isaías 26:3-4).
Os oprimidos e os pobres pisotearão essas pessoas perversas (v.6).
Esta foi uma reversão da sorte, um ato de justiça de Deus contra os orgulhosos que se aproveitaram dos pobres.
Isaías não estava sugerindo que algum mérito especial fosse dado aos pobres.
Ele estava refletindo o princípio bíblico de que Deus tem uma preocupação especial com os pobres que O buscam, como nos diz por exemplo Isaías 25:4).
Ô glorias Deus é bom!