Em Isaías 27, o Senhor revela mais uma vez ao profeta que destruirá os inimigos de Israel e Judá, desta vez o símbolo é uma serpente. Acredita-se que esta profecia refira-se a Senaqueribe, rei da Síria.
O que nós vemos, entretanto, é o cuidado de Deus com seu povo. Há promessas de restauração, consolo, prosperidade e perdão. Estas provavelmente referem-se aos dias do Evangelho de Jesus Cristo.
Esboço de Isaías 27:
27.1 – 8: A serpente será destruída
27.9 – 13: Perdão para Jacó
A destruição do Leviatã
O capítulo de Isaías 27 pode ser dividido em três seções, cada uma começando com a frase “naquele dia”.
Em Isaías 27:1 lemos sobre a culminação do julgamento de Deus sobre o mundo, e como isso está relacionado com o julgamento mencionado em Isaías 26:21.
Com uma espada o Senhor cortará uma grande serpente chamada Leviatã. Esta serpente planadora enrolada é o dragão marinho de muitas cabeças mencionado no Salmo 74:13-14.
Na literatura ugarítica (de Ugarit, uma cidade-estado no norte da Síria), é feita referência a uma criatura de sete cabeças semelhante.
Isaías, embora não acreditasse nesse antigo mito semítico, simplesmente se referiu a Leviatã para transmitir seu ponto de vista (Jó 3: 8).
Leviatã, o monstro tortuoso do mar, era visto na literatura ugarítica como um inimigo da ordem na Criação.
Mas o Senhor pode parar esse estado caótico e estabelecer a ordem na terra e nos corações das pessoas.
Quando o julgamento de Deus vier naquele dia, quando Ele matar os ímpios no final da Tribulação, será como matar o dragão caótico Leviatã.
Isaías 27 e a canção da vinha
Em Isaías 27:2–6 lemos sobre a vinha que simboliza Israel. No cântico da vinha em Isaías 5:1–7, a destruição foi enfatizada.
No cântico da vinha em Isaías 27:2-6, a promessa de proteção é o tema principal.
Na primeira música, a vinha deveria ser transformada em terreno baldio por causa da condição pecaminosa do povo. No segundo cântico, a vinha (Israel) deve ser fecunda.
Depois que Deus julgar Israel, a nação será espiritualmente frutífera. Essa fecundidade vem por causa da proteção e cuidado constantes do Senhor.
Se a vinha (Israel) não agrada ao Senhor, Ele deve julgá-la (v.4), mas Ele prefere muito que se voltem para Ele em arrependimento como seu Refúgio (v. 5).
Este desejo de que Israel esteja em uma relação de aliança apropriada com Ele é confirmado pela repetição de deixá-los fazer as pazes comigo.
Quando a Era do Reino chegar, Jacó (um sinônimo de Israel) será produtivo novamente e será a nação por meio da qual Deus abençoará o mundo (Gênesis 12.3).
paz bom dia sou katia ore pela karla
Glória?