Em Isaías 48, o Senhor Deus anuncia coisas novas ao seu povo, antes que elas venham a acontecer. A intenção é passar credibilidade e segurança, de maneira que eles depositem sua confiança nele.
Uma das declarações mais fortes deste capítulo é esta: “Se tão-somente você tivesse prestado atenção às minhas ordens, sua paz seria como um rio, sua retidão, como as ondas do mar”.
Assim é na vida, se dedicarmos nossa vida a conhecer a Palavra de Deus e basear nossas decisões em suas instruções, desfrutaremos de paz. Paz abundante!
Se é isso que você deseja, o caminho não é complicado!
Esboço de Isaías 48:
48.1 – 8: Coisas novas
48.9 – 16: Antes que aconteça
48.17 – 22: Paz como um rio
Coisas novas
Em Isaías 48:1–5 o SENHOR lembrou Seu povo – chamado de casa de Jacó e Israel, e a linhagem de Judá – de sua hipocrisia.
Eles fizeram juramentos, invocando o nome de Deus, mas eles não eram justos. Eles pensaram que ser cidadãos de Jerusalém, embora não estivessem morando lá e afirmando confiar no Senhor, era o suficiente.
Confortáveis no Império Babilônico (e mais tarde no Império Persa), eles consideravam sem importância voltar para Jerusalém.
O SENHOR disse que havia profetizado o que aconteceria (Isaías 48:3), aparentemente se referindo ao cativeiro vindouro.
Mas sabendo do futuro Exílio, as pessoas eram teimosas (v. 4), recusando-se a mudar seus caminhos.
Novamente, uma das razões pelas quais Deus fez essas predições foi apontar Sua superioridade aos ídolos.
Em Isaías 48:6–8 Israel havia desconsiderado as profecias anteriores, então Deus daria suas novas profecias, previsões de que a ira de Deus seria adiada e que ela seria libertada do cativeiro.
Esses planos foram criados agora, não que Deus nunca tivesse pensado neles antes, mas que seriam colocados em prática naquele momento.
Em Deuteronômio 30:1–5, Israel sabia que seria trazido de volta à terra após o cativeiro, e sua habitação na terra foi garantida pela Aliança com Abraão (Gênesis 15:18–21).
Mas até que as profecias de Isaías fossem dadas, ela não sabia como Deus a libertaria.
Isso acontecia para que as pessoas não se sentissem presunçosas (Isaías 48:7), pensando que sua própria astúcia os havia libertado.
Na verdade, eles eram espiritualmente insensíveis porque eram traiçoeiros e rebeldes. Portanto, sua libertação física e espiritual viria não de sua bondade ou de seus próprios planos, mas da graça de Deus.
O propósito da tribulação
Em Isaías 48:9-11 o Senhor declara que iria atrasar Sua ira, isto é, retê-la para que Seu povo pudesse retornar a Judá.
Isso seria principalmente para o Seu bem. O Exílio era para refiná-los para que eles retornassem à terra na fé. Esse refinamento, porém, não foi com prata.
Isso significa que o refinamento não foi realizado com dinheiro, ou que o processo não pode ser comparado à prata, ou que, ao contrário da prata que se torna pura, a nação não o faria.
Seja qual for o significado, o cativeiro era como estar em uma fornalha, para testá-los, não os destruir.
Se Deus voltasse atrás em Sua palavra sobre o retorno, Sua reputação seria difamada.
Ótimo estudo, dentro da palavra de Deus