Em João 18 vemos o início do sofrimento final de Jesus. Ao terminar suas instruções aos discípulos, Ele os convida para ir ao Jardim Getsemani com o objetivo de orar com eles.
Chegando lá, Jesus os deixou em um local e seguiu com Pedro, Tiago e João, para outro. O Mestre compartilhou a angústia de sua alma e pediu oração. Enquanto eles adormeciam no processo, Jesus orava intensamente.
Aquele era o ambiente ideal para Judas entregar Jesus as autoridades judaicas. À noite, longe da proteção da multidão, o Mestre estava vulnerável. Mas o fato, é que Jesus se entregou voluntariamente.
Ele passou parte da noite em um julgamento injusto diante de Anás, onde declarou publicamente que era o Filho de Deus e na manhã seguinte foi levado a Pilatos.
Ali, a multidão escolheu Barrabás para vida e condenou Jesus a morte.
Esboço de João 18:
18.1 – 11: Jesus sofre no Getsemani
18.12 – 14: Jesus é levado diante de Anás
18.15 – 18: Pedro nega Jesus
18.19 – 24: Jesus é interrogado por Anás
18.25 – 27: Pedro nega Jesus pela segunda vez
18.28 – 32: Jesus diante de Pilatos
18.33 – 40: Jesus é interrogado por Pilatos
“O traidor, conhecia aquele lugar”
Jesus não era uma pessoa de reservas. Ele sempre se entregou a nós de maneira intensa, não importando quais as implicações pessoais dessa entrega.
A pessoa que conduziu os algozes de Jesus ao Jardim do Getsemani, foi Judas, a quem João 18:2, chama de “o traidor”.
Mesmo sabendo que isso aconteceria, o Filho de Deus jamais impediu Judas de participar com ele de um momento de oração.
Muitas coisas fizeram nosso amado Mestre sofrer ali, mas o beijo do discípulo amado foi com certeza, um golpe contundente.
Sim, Jesus o amava. Ele amou a todos, até a Judas.
Não se surpreenda com o fato, porque muitas vezes somos tão traidores e inescrupulosos quanto ele, mas a graça de Deus permanece abundante sobre nós, sendo ela a garantia da nossa redenção.