Em João 19, Jesus está diante de uma multidão desejosa de sangue, e sangue inocente. O Cordeiro de Deus estava prestes a sofrer dura morte, mas até lá Ele suportou a rejeição da humanidade, sua afronta e loucura.
Mesmo assim, o Senhor continuou nos amando.
Mesmo diante da indecisão de Pilatos, que como autoridade romana poderia liberá-lo, e não dar em nada. Naquele dia, ele teve medo. Provavelmente em outro ele não estaria “nem aí”.
Diante dos gritos escarnecedores pedindo a libertação de Barrabás, Jesus permaneceu em silêncio e em oração.
O Senhor foi crucificado e morto, para nos conceder a oportunidade de ter vida e vida com abundância.
Que grande amor!
Jesus nos ama de maneira surpreendente e incomparável. Por si só, isso nos dá muitos motivos para querer viver.
Esboço de João 19:
19.1 – 11: Jesus novamente diante de Pilatos
19.12 – 16: A indecisão de Pilatos
19.17 – 22: A crucificação de Jesus
19.23 – 27: Os eventos durante a crucificação
19.28 – 30: A morte de Jesus
19.31 – 37: A prova da morte de Jesus
19.38 – 42: O sepultamento de Jesus
“Eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?”
Aquele foi um dia atípico para Pilatos, porque normalmente as pessoas que eram levadas até ele, eram culpadas.
Mas sobre Jesus ele mesmo declarou: “não acho nele motivo algum de acusação” (João 19:4).
Diante dos gritos dos judeus que pediam a morte do Filho de Deus e de seu interrogatório e experiência pessoal, Pilatos fica particularmente confuso.
Ele nunca tinha vivido aquilo.
Seu instinto lhe dizia: “Ele é inocente”, mas o silêncio de Jesus o perturbava. “Por que ele não se defende”, se questiona Pilatos.
Incomodado, ele declara uma das frases mais marcantes da História, na minha opinião – “Você se nega a falar comigo?”, disse Pilatos. “Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?”.
Mais marcante contudo, é a quebra do silêncio de Jesus, ao dizer que Pilatos não teria autoridade sobre ele, se Deus o Pai, não lhe tivesse dado.