Em Juízes 11 vemos a história de Jefté, que por ser filho de uma prostituta, foi expulso de casa pelos seus outros irmãos e seguiu seu caminho, apesar da rejeição.
Aconteceu que alguns homens desencorajados se uniram a ele, e sob sua liderança prosperavam.
Passado o tempo, Israel foi atacado e não sabendo como se defender, foram chamar Jefté, para conduzi-los na batalha e ser líder sobre eles.
Aconteceu que confiando no Senhor, Jefté partiu em batalha contra Amom e venceu. Por meio dele, Deus deu grande livramento a Israel.
A história de Jefté é muito inspiradora. Mesmo sendo rejeitado pelos seus irmãos, filho de uma prostituta, enfim, com uma origem tão conturbada e desfavorável, ele não desanimou da vida. Deus lhe deu dons de liderança e ele os aplicou para a glória de Deus.
Devemos seguir seus passos, e tudo o que for desfavorável ao nosso futuro, deve ser deixado para trás. Devemos seguir em frente seguindo a direção e o bom plano de Deus para nós.
Esboço de Juízes 11:
11.1 – 3: A origem de Jefté
11.4 – 11: Jefté e os Gileaditas
11.12 – 28: Tentativa de acordo
11.29 – 33: A vitória e o voto de Jefté
11.34 – 40: A morte da filha de Jefté
A origem de Jefté
1 Jefté, o gileadita, era um guerreiro valente. Sua mãe era uma prostituta; seu pai chamava-se Gileade.
2 A mulher de Gileade também lhe deu filhos, que, quando já estavam grandes, expulsaram Jefté, dizendo: “Você não vai receber nenhuma herança de nossa família, pois é filho de outra mulher”.
3 Então Jefté fugiu dos seus irmãos e se estabeleceu em Tobe. Ali um bando de vadios uniu-se a ele e o seguia.
Jefté e os Gileaditas
4 Algum tempo depois, quando os amonitas entraram em guerra contra Israel,
5 os líderes de Gileade foram buscar Jefté em Tobe.
6 “Venha”, disseram. “Seja nosso comandante, para que possamos combater os amonitas.”
7 Disse-lhes Jefté: “Vocês não me odiavam e não me expulsaram da casa de meu pai? Por que me procuram agora, quando estão em dificuldades?”
8 “Apesar disso, agora estamos apelando para você”, responderam os líderes de Gileade. “Venha conosco combater os amonitas, e você será o chefe de todos os que vivem em Gileade.”
9 Jefté respondeu: “Se vocês me levarem de volta para combater os amonitas e o Senhor os entregar a mim, serei o chefe de vocês?”
10 Os líderes de Gileade responderam: “O Senhor é nossa testemunha; faremos conforme você diz”.
11 Assim Jefté foi com os líderes de Gileade, e o povo o fez chefe e comandante sobre todos. E ele repetiu perante o Senhor, em Mispá, todas as palavras que tinha dito.
Tentativa de acordo
12 Jefté enviou mensageiros ao rei amonita com a seguinte pergunta: “Que é que tens contra nós, para teres atacado a nossa terra?”
13 O rei dos amonitas respondeu aos mensageiros de Jefté: “Quando Israel veio do Egito tomou as minhas terras, desde o Arnom até o Jaboque e até o Jordão. Agora, devolvam-me essas terras pacificamente”.
14 Jefté mandou de novo mensageiros ao rei amonita,
15 dizendo: Assim diz Jefté: Israel não tomou a terra de Moabe, e tampouco a terra dos amonitas.
16 Quando veio do Egito, Israel foi pelo deserto até o mar Vermelho e daí para Cades.
17 Então Israel enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: “Deixa-nos atravessar a tua terra”, mas o rei de Edom não quis ouvi-lo. Enviou o mesmo pedido ao rei de Moabe, e ele também não consentiu. Assim Israel permaneceu em Cades.
18 Em seguida os israelitas viajaram pelo deserto e contornaram Edom e Moabe; passaram a leste de Moabe e acamparam do outro lado do Arnom. Não entraram no território de Moabe, pois o Arnom era a sua fronteira.
19 Depois Israel enviou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, em Hesbom, e lhe pediu: “Deixa-nos atravessar a tua terra para irmos ao lugar que nos pertence!”
20 Seom, porém, não acreditou que Israel fosse apenas atravessar o seu território; assim convocou todos os seus homens, acampou em Jaza e lutou contra Israel.
21 Então o Senhor, o Deus de Israel, entregou Seom e todos os seus homens nas mãos de Israel, e este os derrotou. Israel tomou posse de todas as terras dos amorreus que viviam naquela região,
22 conquistando-a por inteiro, desde o Arnom até o Jaboque, e desde o deserto até o Jordão.
23 Agora que o Senhor, o Deus de Israel, expulsou os amorreus da presença de Israel, seu povo, queres tu tomá-la?
24 Acaso não tomas posse daquilo que o teu deus Camos te dá? Da mesma forma tomaremos posse do que o Senhor, o nosso Deus, nos deu.
25 És tu melhor do que Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe? Entrou ele alguma vez em conflito com Israel ou lutou com ele?
26 Durante trezentos anos Israel ocupou Hesbom, Aroer, os povoados ao redor e todas as cidades às margens do Arnom. Por que não os reconquistaste todo esse tempo?
27 Nada fiz contra ti, mas tu estás cometendo um erro, lutando contra mim. Que o Senhor, o Juiz, julgue hoje a disputa entre os israelitas e os amonitas.
28 Entretanto, o rei de Amom não deu atenção à mensagem de Jefté.
A vitória e o voto de Jefté
29 Então o Espírito do Senhor se apossou de Jefté. Este atravessou Gileade e Manassés, passou por Mispá de Gileade, e daí avançou contra os amonitas.
30 E Jefté fez este voto ao Senhor: Se entregares os amonitas nas minhas mãos,
31 aquele que estiver saindo da porta da minha casa ao meu encontro, quando eu retornar da vitória sobre os amonitas, será do Senhor, e eu o oferecerei em holocausto.
32 Então Jefté foi combater os amonitas, e o Senhor os entregou nas suas mãos.
33 Ele conquistou vinte cidades, desde Aroer até as vizinhanças de Minite, chegando a Abel-Queramim. Assim os amonitas foram subjugados pelos israelitas.
A morte da filha de Jefté
34 Quando Jefté chegou à sua casa em Mispá, sua filha saiu ao seu encontro, dançando ao som de tamborins. E ela era filha única. Ele não tinha outro filho ou filha.
35 Quando a viu, rasgou suas vestes e gritou: “Ah, minha filha! Estou angustiado e desesperado por sua causa, pois fiz ao Senhor um voto que não posso quebrar”.
36 “Meu pai”, respondeu ela, “sua palavra foi dada ao Senhor. Faça comigo o que prometeu, agora que o Senhor o vingou dos seus inimigos, os amonitas.”
37 E prosseguiu: “Mas conceda-me dois meses para vagar pelas colinas e chorar com as minhas amigas, porque jamais me casarei”.
38 “Vá!”, disse ele. E deixou que ela fosse por dois meses. Ela e suas amigas foram para as colinas e choraram porque ela jamais se casaria.
39 Passados os dois meses, ela voltou a seu pai, e ele fez com ela o que tinha prometido no voto. Assim, ela nunca deixou de ser virgem. Daí vem o costume em Israel
40 de saírem as moças durante quatro dias, todos os anos, para celebrar a memória da filha de Jefté, o gileadita.
Boa noite irmão,
Nos versículos do 34 ao 40, alguns estudiosos defendem que Jefté não matou a sua filha, dizem que ele à mandou para prestar serviços no tabernáculo, e assim, consecutivamente ela não poderia mas casar-se, já outros defendem a visão que ela foi morta oferecida como holocausto pelo pai Jefté.
O que me chamou muita atenção foi que NÃO DEVEMOS FAZER UM VOTO POR FAZER, FAZER UM VOTO DE FORMA LEVIANA, SEM VERDADEIRAMENTE TER A REAL DIMENSÃO DO QUE É UM VOTO DIANTE DO NOSSO DEUS.
Q Deus continue a nos abençoar e a nos guardar, em nome de seu Filho Amado Jesus Cristo, Amém!
graça e paz amados muito bom esse estudo.
Muito bom esse estudo, me fez entender muitas coisas que o Senhor já tinha aberto meu entendimento! Obrigado Deus continue abençoando vocês.