Em Juízes 5 vemos o cântico de Débora, cheio de gratidão, declarando a justiça e bondade do Senhor, enquanto denuncia a infidelidade de Seu povo.
A atitude de Débora deve ser a nossa, constantemente. Deve haver em nós perpétua gratidão ao Senhor por tudo o que Ele tem feito por nós.
Sua ajuda e cuidado nos livram das mais severas armadilhas e enrascadas na vida. A grande maioria dos danos que sofremos são frutos de nossas escolhas erradas, mas mesmo no fundo do poço, quando clamamos ao Senhor, Ele ouve a voz de arrependimento e nos restaura.
E quando já restaurados, cometemos erros novos ou velhos, ainda assim, clamamos a Ele e somos ouvidos.
Débora está repleta de razão em sua atitude. Louvar ao Senhor convém aos santos. É dEle que vem o nosso socorro e a justiça da nossa vida.
Aqueles que reconhecem a bondade do Senhor em suas vidas, o louvam, e fazem isso de boa vontade.
Esboço de Juízes 5:
5.1 – 5: O cântico de Débora e Baraque
5.6 – 11: Convite a adoração
5.12 – 23: Desperta Débora!
5.24 – 31: Jael é honrada por matar Sísera
Juízes 5.1 – 5: O cântico de Débora e Baraque
1 Naquele dia Débora e Baraque, filho de Abinoão, entoaram este cântico:
2 Consagrem-se para a guerra os chefes de Israel. Voluntariamente o povo se apresenta. Louvem o Senhor!
3 Ouçam, ó reis! Governantes, escutem! Cantarei ao Senhor, cantarei; comporei músicas ao Senhor, o Deus de Israel.
4 Ó Senhor, quando saíste de Seir, quando marchaste desde os campos de Edom, a terra estremeceu, os céus gotejaram, as nuvens despejaram água!
5 Os montes tremeram perante o Senhor, o Deus do Sinai, perante o Senhor, o Deus de Israel.
Juízes 5.6 – 11: Convite a adoração
6 Nos dias de Sangar, filho de Anate, nos dias de Jael, as estradas estavam desertas; os que viajavam seguiam caminhos tortuosos.
7 Já tinham desistido os camponeses de Israel, já tinham desistido, até que eu, Débora, me levantei; levantou-se uma mãe em Israel.
8 Quando escolheram novos deuses, a guerra chegou às portas, e não se via um só escudo ou lança entre quarenta mil de Israel.
9 Meu coração está com os comandantes de Israel, com os voluntários dentre o povo. Louvem o Senhor!
10 Vocês, que cavalgam em brancos jumentos, que se assentam em ricos tapetes, que caminham pela estrada, considerem!
11 Mais alto que a voz dos que distribuem água junto aos bebedouros, recitem-se os justos feitos do Senhor, os justos feitos em favor dos camponeses de Israel. Então o povo do Senhor desceu às portas.
Juízes 5.12 – 23: Desperta Débora!
12 “Desperte, Débora! Desperte! Desperte, desperte, irrompa em cânticos! Levante-se, Baraque! Leve presos os seus prisioneiros, ó filho de Abinoão!”
13 Então desceram os restantes e foram aos nobres; o povo do Senhor veio a mim contra os poderosos.
14 Alguns vieram de Efraim, das raízes de Amaleque; Benjamim estava com o povo que seguiu você. De Maquir desceram comandantes; de Zebulom, os que levam a vara de oficial.
15 Os líderes de Issacar estavam com Débora; sim, Issacar também estava com Baraque, apressando-se após ele até o vale. Nas divisões de Rúben houve muita inquietação.
16 Por que vocês permaneceram entre as fogueiras a ouvir o balido dos rebanhos? Nas divisões de Rúben houve muita indecisão.
17 Gileade permaneceu do outro lado do Jordão. E Dã, por que se deteve junto aos navios? Aser permaneceu no litoral e em suas enseadas ficou.
18 O povo de Zebulom arriscou a vida, como o fez Naftalinas altas regiões do campo.
19 Vieram reis e lutaram. Os reis de Canaã lutaram em Taanaque, junto às águas de Megido, mas não levaram prata alguma, despojo algum.
20 Desde o céu lutaram as estrelas, desde as suas órbitas lutaram contra Sísera.
21 O rio Quisom os levou, o antigo rio, o rio Quisom. Avante, minh”alma! Seja forte!
22 Os cascos dos cavalos faziam tremer o chão; galopavam, galopavam os seus poderosos cavalos.
23 “Amaldiçoem Meroz”, disse o anjo do Senhor. “Amaldiçoem o seu povo, pois não vieram ajudar o Senhor, ajudar o Senhor contra os poderosos.”
Juízes 5.24 – 31: Jael é honrada por matar Sísera
24 Que Jael sejaa mais bendita das mulheres, Jael, mulher de Héber, o queneu! Seja ela bendita entre as mulheres que habitam em tendas!
25 Ele pediu água, e ela lhe deu leite; numa tigela digna de príncipes trouxe-lhe coalhada.
26 Ela estendeu a mão e apanhou a estaca da tenda; e com a mão direita o martelo do trabalhador. Golpeou Sísera, esmigalhou sua cabeça, esmagou e traspassou suas têmporas.
27 Aos seus pés ele se curvou, caiu e ali ficou prostrado. Aos seus pés ele se curvou e caiu; onde caiu, ali ficou. Morto!
28 Pela janela olhava a mãe de Sísera; atrás da grade ela exclamava: “Por que o seu carros e demora tanto? Por que custa a chegar o ruído de seus carros?”
29 As mais sábias de suas damas respondiam, e ela continuava falando consigo mesma:
30 “Estarão achando e repartindo os despojos? Uma ou duas moças para cada homem, roupas coloridas como despojo para Sísera, roupas coloridas e bordadas, tecidos bordados para o meu pescoço, tudo isso como despojo?”
31 “Assim pereçam todos os teus inimigos, ó Senhor! Mas os que te amam sejam como o sol quando se levanta na sua força”. E a terra teve paz durante quarenta anos.