Os discípulos pedem a Jesus Cristo que lhes ensine a orar. Ao ver a necessidade e o anseio deles, o Senhor lhes apresenta a conhecida: oração do Pai nosso ( Lucas 11.1 – 4).
A intenção de Jesus não é que nós fiquemos repetindo esta oração o tempo todo, seu desejo é que sejamos capazes de compreender os princípios que estão contidos por trás de cada uma das palavras que fazem parte dela.
A Parábola do Amigo Persistente
Jesus continua ensinando aos seus discípulos sobre a importância da oração. Daí ele conta a parábola do amigo persistente para ilustrar como a oração deve ser praticada (Lucas 11.5 – 8).
Muitos de nós cristãos infelizmente acabam desanimando e renunciando ao hábito da oração.
Queremos resolver tudo com a nossa própria força e achamos que o tempo que passamos orando é um desperdício, quando é na verdade o momento em que somos mais produtivos.
Jesus nos estimula a orar
Jesus estimula seus discípulos a perseverar em oração. Ela deve ser uma prática constante e indispensável (Lucas 11.9 – 13).
O Senhor mostra que qualquer que seja a necessidade, dificuldade, impedimento, enfim, tudo deve ser apresentado a Deus em oração, pois ele tem o maior prazer de ouvir a seus filhos.
O exemplo que ele usa é extremamente profundo.
Quem é pai ou mãe, de verdade, sabe o quanto o pedido genuíno de um filho é especial. Qualquer pai ou mãe fará o que for necessário para que as necessidades reais de seus filhos sejam supridas.
Em nosso relacionamento com Deus, o princípio é o mesmo.
A blasfêmia dos fariseus
Jesus é acusado de expulsar demônios com autoridade dada por Belzebu. A partir daí ele dá um profundo ensinamento sobre a divisão (Lucas 11.14 – 23).
Não há nada que se desenvolva quando no seu núcleo há divisão. O crescimento sadio exige unidade. Ou seja, não é possível que o reino das trevas lute consigo mesmo.
Esse princípio é poderoso e devemos prestar atenção a ele.
Se estivermos em um ambiente de divisão, seremos afetados de alguma forma. Seja na Igreja, família, trabalho e até mesmo nas nossas emoções.
Devemos buscar a Deus e sua Palavra de forma que o Espírito Santo tenha acesso o nosso coração e nos dirija por caminhos de unidade, segurança.
Em dado momento uma mulher da multidão exclamou: “Feliz é a mulher que te deu à luz e te amamentou”.
A resposta de Jesus é surpreendente. Ele deixa claro que mais feliz é quem ouve a Palavra de Deus e a pratica.
O que aprendo?
Que Jesus não é um narcisista louco por admiração e prestígio. Seu principal objetivo é que os verdadeiros adoradores o adorem em espírito e em verdade.
A estratégia de Satanás
Jesus nos mostra que uma vez libertos do poder do pecado e das amarras do Diabo, não podemos baixar a guarda.
Porque uma vez que ele perde seu poder e influência ele não desiste. Ficará ao redor procurando oportunidades para recuperar seu terreno.
Em seu livro “Cartas de um diabo a seu aprendiz” C.S Lewis nos mostra um pouco das estratégias dos agentes infernais para nos desviar da verdade do Evangelho.
Uma vez que caímos, “o último estado se torna pior do que o primeiro”, disse Jesus (Lucas 11.25,26)
Um elogio às avessas
Após ouvir o ensino de Jesus, uma mulher maravilhada com Ele louvou a Deus por sua vida e disse que sua mãe era bem-aventurada (Lucas 11.27,28).
Mas o Senhor lhe respondeu que mais feliz eram aqueles que ouviam seu ensino e o praticavam.
Não podemos nos deixar impressionar com aquilo que é aparente, pois para o Reino dos Céus o que é aparente não importa.
Jesus nos exorta ao apego a Palavra de Deus que é eterna e poderosa o suficiente para aperfeiçoar nosso caráter para a entrada no Reino.
O sinal de Jonas
Algumas pessoas cercam Jesus e lhe pedem sinais. Mas ele recusa. Jesus anuncia que os sinais que lhes serão dados serão os das Escrituras (Lucas 11.29 – 32).
Desde o Gênesis até os seus dias, o que eles veriam de agora em diante é cumprimento do que foi dito pelos profetas.
Isto é, o Filho de Deus seria morto pelos homens e assim como Jonas passou três dias no ventre do grande peixe e depois foi trazido a terra, ao terceiro dia Ele ressuscitaria dentre os mortos.
A Parábola da Candeia
O Senhor Jesus veio para nos apresentar a luz do Evangelho e essa luz é poderosa para mudar à nossa vida e reestabelecer o relacionamento entre o pecador e seu Criador (Lucas 11:33-36).
Contudo, uma vez que o pecador não considera a pregação do Evangelho e não se arrepende, qualquer ato de bondade que possa brotar dele não é genuíno.
Só há bondade real por trás dos atos de uma consciência iluminada pelo Evangelho, todo o restante é um reflexo disso.
Jesus repreende os fariseus
Em Lucas 11.37 – 44 Jesus critica a atitude legalista dos fariseus que tanto se preocupa com o exterior e esquece de dar frutos dignos de arrependimento.
Depois de ter convidado Jesus para uma refeição, o fariseu começou a censurar ao Senhor Jesus em seu íntimo.
Mas Jesus que sonda os corações falou para ele que mais importante que o exterior, a forma como nos vestimos ou nos comportamos, são as nossas obras.
O que fazemos ou pensamos em oculto, revela quem realmente somos.
Ai dos intérpretes da Lei
Jesus Cristo anuncia uma série de juízos severos contra os fariseus e contra sua conduta religiosa (Lucas 11.42 – 54).
Precisamos estar atentos ao desenvolvimento da nossa fé. Devemos refletir sobre quem somos de verdade porque o juízo do Senhor Jesus é bastante severo contra aqueles que conhecem Sua Palavra e mesmo assim vivem como hipócritas.
Diversas vezes o Senhor Jesus diz “Ai de vós…”, referindo-se aos que se enquadram em sua lista de denúncias.
A partir desse momento, os escribas e fariseus começam a tramar para apanhar Jesus em algum erro que possa custar sua vida.
boa tarde eu gostaria de a prende mas sobre o studio biblico meu nome e Luciano