Ao contar a Parábola do Administrador Infiel o Senhor Jesus quer nos ensinar sobre relacionamento, serviço e integridade (Lucas 16.1-9).
O Administrador Infiel era negligente em seu serviço até que o seu patrão exigiu um relatório detalhado de sua administração com o objetivo de demiti-lo após isso.
Vendo que estava em apuros e que não tinha relacionamentos o suficiente para que outra porta de emprego fosse aberta, que não sabia fazer outra coisa e que não tinha coragem de pedir, ele buscou reparar seus erros.
De acordo com a Bíblia de estudo King James quatro coisas podem ter acontecido:
- Ele diminuiu o valor das dívidas para criar amizade com os devedores;
- Pode ter tirado os juros das dívidas;
- Removeu sua comissão sobre as taxas pagas;
- Corrigiu a dívida para seu valor inicial;
É importante dizer que qualquer destas quatro alternativas são lícitas, inclusive porque ele deveria apresentar relatório do seu trabalho ao seu patrão.
A grande lição
Ao final da Parábola do Administrador Infiel, vemos que ao receber o relatório e ver como se saiu bem, o senhor o elogia por seu bom trabalho.
O ensino final de Jesus nos mostra que devemos ser criativos no Evangelismo. Usar nossos recursos para desenvolver relacionamentos e testemunhar sobre a nossa fé.
É isso que os incrédulos fazem, usam seus recursos para criar relacionamentos, mas nós, os filhos da luz, muitas vezes não temos a mesma inteligência (Lucas 16.8).
Fiel no pouco
O Senhor Jesus nos ensina sobre a coerência.
Ele nos diz que quem não sabe administrar ‘o pouco’ não conseguirá administrar ‘o muito’ (Lucas 16.10 – 13).
O contrário também é verdade.
Quem é fiel no pouco é fiel no muito.
Quem você é hoje não muda com o aumento dos bens. O que acontece é que o seu “eu” de verdade fica em maior evidência.
Jesus reprova os fariseus
Jesus nos mostra que Deus deseja adoração exclusiva.
Ele não tolera a idolatria, seja ao que for: imagens, dinheiro, filhos, família etc. (Lucas 16.14 – 17).
Nosso coração deve ter um único altar e deve ser ocupado pelo Senhor. Não há como ser fiel a Deus e ao sistema, as pressões, filosofias mundanas, dinheiro, ou a qualquer outra coisa.
Ou adoramos só a Deus ou somos idólatras.
Sobre o divórcio
O Senhor Jesus reitera o valor da aliança do casamento e mostra, mais uma vez que o divórcio não é a vontade de Deus (Lucas 16. 18).
Contudo, é importante ter em mente que existem exceções e que não devemos ficar casados a qualquer custo.
Um casamento onde há adultério, ou violência, ou qualquer forma de abusos, pode ser rompido a qualquer momento, pois a vontade de Deus sobre qualquer aspecto é a preservação da vida e da integridade.
O rico e o mendigo
Nesta parábola Jesus mostra a realidade existente após a morte.
Dois homens: um muito rico que não temia a Deus e Lázaro que embora fosse muito pobre, temia a Deus (Lucas 16.19 – 31).
Vemos que as condições deles aqui na Terra não determinam seu destino após a morte.
A riqueza do rico não pode salvá-lo e a pobreza de Lázaro não o privou do céu.
Outro ponto muito interessante é que não há possibilidade de comunicação entre os vivos e os mortos.
O rico pede a Abraão que envie Lázaro para alertar aos seus irmãos sobre o tormento eterno. A resposta de Abraão é: “Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam”.
Portanto, a questão do espiritismo, reencarnação, psicografia e outros práticas dessa natureza não são obras de Deus.
A parábola de Lázaro e o rico não evidência nenhuma doutrina após morte no mas a graça de Deus pai e do senhor Jesus Cristo esteja com todos. amém
Maravilhoso, falou comigo em algo q eu pedia a Deus a tempos!
Muito interessante !
Gostaria de saber se o capitulo 16 de Lucas foi descrito na forma decorrente na historia dos acontecimentos
Quero cada dia aprender a palavra