O destino de Jesus Cristo aqui na Terra entra no ciclo final. O Diabo corrompe o coração de um de seus discípulos e o incita a trair o Mestre (Lucas 22.1 – 6).
Sendo assim, Judas vai ao encontro dos líderes religiosos e juntos eles firmam um acordo e um sinal. A emboscada deveria ser feita à noite, quando as multidões não estivessem por perto e o “start” do plano seria dado com um beijo na face do Senhor.
Sebendo de tudo isso, Jesus reúne seus discípulos para um dos momentos mais marcantes da história do cristianismo. A instituição da Ceia (Lucas 22.7 – 20).
O sacramento ministrado pelo próprio Filho de Deus, deve ser guardado até a volta do Senhor e repetido como um memorial a sua morte e ressurreição.
“Um de vocês me trairá”
Durante a Ceia, Jesus Cristo anuncia oficialmente que será traído por um dos discípulos. Isso gera perplexidade e inquietação neles. Até mesmo Judas está chocado, mas não arrependido (Lucas 22.21 – 23).
No entanto, o Senhor deixa bem clara quais as consequências de tal atitude.
Daí em diante iniciou uma discussão entre eles sobre quem era o maior discípulo. Jesus ouve tudo e dá uma lição (Lucas 22.24 – 27).
Ele ensina que a grandeza não está em ser servido, mas em servir. No Reino de Deus a honra é de quem serve.
Você me negará
Jesus começa a abrir o coração para os seus discípulos amados que lhe seguiram durante aqueles 3 anos e meio. Ele deixa claro que o esforço que eles fizeram para segui-lo não será perdido na memória de Deus (Lucas 22.28 – 34).
Após isso ele diz que Pedro está prestes a passar por uma grande provação. Este por sua vez, garante que irá com o Senhor até a morte. Após isso, ele diz que antes que o galo cante, três vezes Pedro o negará.
É muito importante que estejamos atentos as palavras do Senhor a nosso respeito. Embora pareça rude, Jesus está apenas preparando seu discípulo para a realidade.
O cuidado de Jesus Cristo com seus discípulos é o mesmo que um pai tem por seus filhos. Ele sabia tudo que lhe aguardava, e para que eles não fossem pegos de surpresa lhes deu várias advertências (Lucas 22.35 – 38).
No Getsêmani
Enquanto Jesus Cristo ainda estava no Jardim do Getsêmani, Judas Iscariotes chega ao lugar. Vários soldados o acompanhavam, mas permaneciam escondidos na penumbra (Lucas 22. 39 – 48).
Judas vai ao encontro de Jesus e o saúda com um beijo. Este era o sinal que diferenciava o Mestre dos demais. Para não acontecer de prenderem a pessoa errada.
Isso me ensina muito.
Jesus era diferente das outras pessoas nas suas atitudes, comportamento, caráter. E embora seja o Filho de Deus era facilmente confundido com os homens comuns de sua época.
A reação dos discípulos
Ao perceber o que estava acontecendo os discípulos pensaram em “partir para a briga” com os soldados. Pedro não hesitou e arrancou a orelha de um deles com uma faca (Lucas 22.49 – 54).
Acredita-se que a intenção real do apóstolo, era na verdade arrancar a cabeça dele, mas um ato de esquiva impediu o assassinato.
Ao ver aquilo, Jesus ordenou que ficassem quietos. Aquilo era parte de sua missão, e ele aceitava isso. Em seguida, impôs as mãos sobre o soldado e lhe restaurou a orelha.
Jesus é um fenômeno de amor, resiliência, humildade e obediência. Ele não perdeu o controle mesmo diante de situações extremamente estressantes.
Quando tudo lhe foi contrário e hostil, ele permaneceu fiel a Deus. QUE EXEMPLO!
Após a prisão de Jesus enquanto os guardas o levavam, Pedro os seguiu a distância. No caminho ele foi abordado três vezes, por três pessoas diferentes e em todas elas, negou que conhecia Jesus Cristo (Lucas 22.55 – 62).
Como é dura a vida não é mesmo?
A semente do pecado em nós nos leva a fazer coisas terríveis. Sabemos que Pedro amava a Jesus. Mas o medo, a incerteza e a tragédia suplantaram esse amor.
Diante de um julgamento ilegal na calada da noite o Mestre dos Mestres foi interrogado. Acusações injustas e falsa foram tidas por verdade (Lucas 22.63 – 71).
Tudo isso acabou, quando ao ser questionado se era o Cristo, Jesus respondeu: SIM!
Vemos que daí em diante as autoridades judaicas tinham a confissão que queriam. Condenaram a Jesus por blasfêmia, pois diziam que ele não era o Messias.