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Malaquias 4 Estudo: Justiça, Salvação e Esperança

Diego Nascimento
Escrito por Diego Nascimento
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Malaquias 4 conclui com uma descrição detalhada do “Dia do Senhor”, um evento de julgamento divino. O capítulo começa com a descrição de um fogo destrutivo que consumirá os ímpios, que não terão raiz nem ramo.

Em contraste, os justos, que reverenciam o nome de Deus, serão restaurados e renovados pela justiça divina, que trará cura e felicidade. A conclusão do livro exorta os leitores a se lembrarem da Lei de Moisés e a se prepararem para o Dia do Senhor, que será precedido por um ministério semelhante ao de Elias.

Embora João Batista tenha sido um precursor de Cristo e “no espírito e no poder de Elias”, o cumprimento completo da profecia ainda está por vir. O livro de Malaquias é um poderoso lembrete da inevitabilidade da justiça divina e da necessidade de arrependimento e obediência para evitar a ira de Deus no Dia do Senhor.

Esboço de Malaquias 4

I. O julgamento dos ímpios no Dia do Senhor (4:1-3)
A. O fogo destrutivo que consumirá os ímpios (4:1)
B. A restauração e renovação dos justos (4:2)
C. A triste sorte dos ímpios, que serão como cinzas sob os pés dos justos (4:3)

II. A exortação para se lembrar da Lei de Moisés (4:4)
A. A importância de se lembrar da Lei (4:4a)
B. O papel de Moisés na Lei (4:4b)
C. A necessidade de temer a Deus e obedecer à Sua Lei (4:4c)

III. A vinda de Elias antes do Dia do Senhor (4:5-6)
A. A promessa da vinda de Elias (4:5)
B. A identidade de Elias e sua semelhança com João Batista (4:6a)
C. A importância da vinda de Elias para evitar o julgamento divino (4:6b)

Estudo de Malaquias 4 em vídeo

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I. O julgamento dos ímpios no Dia do Senhor (4:1-3)

“Pois certamente vem o dia, ardente como uma fornalha. Todos os arrogantes e todos os malfeitores serão como palha, e aquele dia, que está chegando, ateará fogo neles”, diz o Senhor dos Exércitos. “Nem raiz nem galho algum sobrará.
Mas para vocês que reverenciam o meu nome, o sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas. E vocês sairão e saltarão como bezerros soltos do curral. Depois esmagarão os ímpios, que serão como pó sob as solas dos seus pés no dia em que eu agir”, diz o Senhor dos Exércitos. (Malaquias 4:1-3)

O livro de Malaquias conclui com uma descrição detalhada do “Dia do Senhor” (4:1-3), um evento de julgamento divino que consumirá os ímpios e trará restauração e renovação aos justos.

No versículo 1, Malaquias descreve o fogo destrutivo que consumirá os ímpios no Dia do Senhor. É importante notar que esse fogo não é descontrolado, mas sim um juízo intencional de Deus. O propósito desse fogo é a destruição dos ímpios, que serão como palha sem raiz ou galho queimados pelo fogo.

No versículo 2, Malaquias contrasta a sorte dos ímpios com a dos justos. Enquanto o fogo do Dia do Senhor trará destruição aos ímpios, a justiça divina trará cura e renovação aos justos. A frase “sol da justiça” é única nesta passagem e não se refere a Cristo, como alguns comentaristas sugerem, mas sim à justiça que prevalecerá no reino vindouro de Deus. A cura e a renovação descritas como “asas” ou “raios” do sol representam o poder restaurador da justiça divina.

No versículo 3, Malaquias conclui sua descrição do Dia do Senhor, enfatizando a triste sorte dos ímpios. Eles serão como cinzas sob os pés dos justos, completamente derrotados e sem qualquer esperança de restauração. Este versículo também traz uma conclusão forte para a resposta que Deus dá à pergunta cínica dos incrédulos em 3:14-15.

O julgamento divino descrito em Malaquias 4:1-3 é um lembrete poderoso da inevitabilidade da justiça divina. A destruição dos ímpios deve ser vista como um aviso para aqueles que ainda não se arrependeram e se voltaram para Deus.

Além disso, a promessa de renovação e cura para os justos é um encorajamento para perseverarmos em nossa fé e esperança em Deus, sabendo que a justiça divina prevalecerá. Este texto nos desafia a nos arrependermos e nos voltarmos para Deus, lembrando-nos da importância da obediência à Sua Lei e da necessidade de nos prepararmos para a vinda do Dia do Senhor.

II. A exortação para se lembrar da Lei de Moisés (Malaquias 4:4)

“Lembrem-se da lei do meu servo Moisés, dos decretos e das ordenanças que lhe dei em Horebe para todo o povo de Israel. (Malaquias 4:4)

Malaquias 4:4 contém uma exortação final aos israelitas para lembrarem da Lei de Moisés e serem fiéis à sua aliança com Deus. Essa exortação é apropriada para encerrar o livro, pois Malaquias se preocupa com a falta de fidelidade do povo à aliança, especialmente em relação aos sacerdotes e líderes religiosos.

A exortação começa com o verbo “lembrar”, que é usado 14 vezes em Deuteronômio como um apelo à fidelidade à Lei de Deus. O uso dessa palavra em Malaquias 4:4 indica que a fidelidade à Lei de Deus ainda era uma preocupação válida para os israelitas.

Em seguida, Malaquias menciona Moisés como o servo fiel de Deus que recebeu a Lei do monte Sinai. Essa referência serve como um lembrete de que a Lei foi dada por Deus por meio de Moisés e, portanto, é uma expressão da vontade divina para o povo de Israel.

A exortação conclui com um apelo à fidelidade e obediência à Lei de Deus. Os israelitas são chamados a temer a Deus e a obedecer a Sua Lei, a fim de evitar o julgamento que será trazido no Dia do Senhor.

Este versículo nos desafia a lembrar da importância da fidelidade à Lei de Deus e da obediência à Sua vontade. Embora a Lei de Moisés não seja mais obrigatória para os cristãos, podemos aprender com a preocupação de Malaquias pela fidelidade e obediência à vontade de Deus.

Somos chamados a temer a Deus e obedecer a Sua vontade, sabendo que a fidelidade e obediência são essenciais para nossa relação com Ele. Podemos ser encorajados a perseverar em nossa fé e a buscar a fidelidade à vontade de Deus, sabendo que a recompensa da obediência é a vida eterna.

III. A vinda de Elias antes do Dia do Senhor (Malaquias 4:5-6)

“Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e terrível dia do Senhor. Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do contrário eu virei e castigarei a terra com maldição.” (Malaquias 4:5,6)

Malaquias 4:5-6 contém uma profecia sobre a vinda de um mensageiro que prepararia o caminho para o Dia do Senhor. Esse mensageiro é frequentemente associado a João Batista, mas a interpretação exata da profecia é objeto de debate.

O versículo 5 começa com uma profecia sobre a vinda de um mensageiro, descrito como “o profeta Elias”. Essa profecia é baseada em Malaquias 3:1, que fala sobre um mensageiro que prepararia o caminho para o Senhor. É importante notar que a profecia não diz que Elias retornará pessoalmente, mas sim que ele virá “no espírito e no poder de Elias”. Isso sugere que a profecia se refere a um mensageiro que terá características semelhantes às de Elias, em vez de ser uma reencarnação literal de Elias.

O versículo 6 continua a profecia, descrevendo a missão do mensageiro. Ele virá para “converter o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais”. Isso sugere que o mensageiro virá para promover a reconciliação e a unidade dentro das famílias. Essa missão é importante porque a falta de unidade e amor dentro das famílias era uma preocupação constante nos tempos de Malaquias e continua a ser um problema em muitas sociedades hoje.

O versículo 6 conclui com uma profecia sobre o julgamento divino. Se o povo não se arrepender, o Senhor virá e “ferirá a terra com maldição”. Essa profecia serve como um aviso para aqueles que não se arrependem e se voltam para Deus. O julgamento divino é inevitável para aqueles que persistem no pecado e na desobediência.

Em resumo, Malaquias 4:5-6 contém uma profecia sobre um mensageiro que prepararia o caminho para o Dia do Senhor. Embora essa profecia seja frequentemente associada a João Batista, é importante lembrar que a profecia se refere a um mensageiro que terá características semelhantes às de Elias, em vez de ser uma reencarnação literal de Elias.

A missão do mensageiro será promover a reconciliação e a unidade dentro das famílias. A profecia também serve como um aviso para aqueles que não se arrependem e se voltam para Deus, lembrando que o julgamento divino é inevitável para aqueles que persistem no pecado e na desobediência.

Reflexão de Malaquias 4 para os nossos dias

Malaquias 4 é uma profecia poderosa sobre o Dia do Senhor, que traz tanto juízo quanto salvação. Essa passagem nos lembra que Deus é um Deus justo, que não permitirá que o mal permaneça impune. E, ao mesmo tempo, nos lembra que Deus é um Deus de graça e amor, que deseja restaurar a comunhão com seu povo.

Essa mensagem é relevante para nós hoje, pois vivemos em um mundo que parece estar cada vez mais distante de Deus. Muitos se afastaram da verdade e da justiça, e a maldade parece estar prosperando. Mas a mensagem de Malaquias 4 nos lembra que o Dia do Senhor está chegando, e que Deus trará justiça e julgamento sobre o mal.

No entanto, a mensagem de Malaquias 4 também é uma mensagem de esperança e salvação. Pois assim como o julgamento de Deus é certo, também é certo que aqueles que colocam sua fé em Cristo serão salvos. Pois Cristo é o sol da justiça, a luz que brilha nas trevas, a fonte de toda cura e restauração.

E assim, em vez de nos desesperarmos diante do mal e da injustiça deste mundo, devemos olhar para Cristo, nossa esperança e salvação. Devemos colocar nossa confiança em sua graça e amor, e viver de acordo com sua vontade, obedecendo a seus mandamentos e seguindo seu exemplo de amor e sacrifício.

Que Deus nos ajude a ser como os justos mencionados em Malaquias 4:2, que revere o nome do Senhor e desfrutam da alegria e satisfação que só podem ser encontradas nele. E que nos ajude a compartilhar essa mensagem de esperança e salvação com aqueles ao nosso redor, para que possam também colocar sua fé em Cristo e encontrar a salvação que só ele pode oferecer.

Que a graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja sobre a sua vida.

Motivos de oração em Malaquias 4

  1. O primeiro motivo de oração em Malaquias 4 é pela justiça de Deus. A passagem nos lembra que Deus trará juízo sobre o mal e sobre aqueles que o praticam. Devemos orar para que Deus julgue o mal e restaure a justiça em nossa sociedade.
  2. O segundo motivo de oração em Malaquias 4 é pela salvação dos perdidos. A passagem nos lembra que Deus deseja restaurar a comunhão com seu povo, e que aqueles que colocam sua fé em Cristo serão salvos. Devemos orar para que Deus traga salvação àqueles que ainda não conhecem a Cristo como seu Salvador.
  3. O terceiro motivo de oração em Malaquias 4 é pela nossa própria preparação para o Dia do Senhor. A passagem nos lembra que o Dia do Senhor está chegando e que devemos estar preparados para encontrá-lo. Devemos orar para que Deus nos ajude a viver de acordo com sua vontade, a obedecer seus mandamentos e a seguir seu exemplo de amor e sacrifício, para que estejamos prontos para encontrar o Senhor quando ele voltar.

 

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

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4 Replies to “Malaquias 4 Estudo: Justiça, Salvação e Esperança”

Ismael wanderley da Silva

Amei estes comentários são edificantes

Danilo romano

Que bênção esse estudo

Adriano Guedes

Grato sou por esta página existir,para quem está recomeçando como eu,é extremamente edificante ter a possibilidade de descodificar a boa e santa palavra através deste estudo bíblico,obg irmão!

Celma

Obrigado por nos ajudar a entender melhor os planos do Senhor Deus para nossas vidas .Deus continua de horando em nome do Senhor Jesus.

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