Após ter sua autoridade questionada pelos líderes religiosos de Jerusalém, Jesus Cristo conta a parábola da vinha. Sua intenção é mostrar que Israel é a vinha, os servos maltratados foram os profetas e ele era o próprio filho do dono da vinha (Marcos 12.1 – 9).
Ao acreditar que respeitariam o seu herdeiro, o dono da vinha o envio. Contudo, o destino dele foi pior que o de seus antecessores, pois o agarram e assassinaram para ficar coma herança.
Ao perceber que era contra eles que o Senhor Jesus falava, as autoridades religiosas começaram a procurar meios para prendê-lo. A partir daí passaram a organizar todo tipo de armadilha para o Senhor Jesus.
A questão dos impostos
As autoridades religiosos perguntam a Jesus Cristo se era necessário pagar os impostos. Eles sabiam que qualquer um que negasse isso, tornava-se inimigo do império romano.
Contudo, o Mestre mais uma vez impressiona a todos. Ele deixa claro que como cidadão temos direitos e deveres para com o Estado (Marcos 12.14–17. Jesus não nega a nossa cidadania.
Com isso, ele diz que devemos dar ao governo o que lhe pertence e a Deus o que lhe pertence.
A ressurreição dos mortos e os saduceus
Os saduceus era um dos grupos religiosos de Israel que não acreditavam na ressurreição dos mortos. Com isso foram a Jesus questioná-lo sobre o assunto. A resposta do Mestre é esclarecedora e mostra a soberania de Deus (12.18–27).
Um dos mestres da lei, após ouvir a resposta de Jesus Cristo aos saduceus, ficou maravilhado. Isso o inspirou a falar com o Mestre.
A pergunta dele foi sobre qual seria o maior mandamento. O Senhor Jesus respondeu, que o maior mandamento é o amor absoluto a Deus e o amor ao próximo como a si mesmo.
Após essa série de armadilhas, Jesus Cristo adverte sobre a malícia dos mestres da lei. Ele nos adverte a ter cuidado com a aparência religiosa delas, pois não passa de hipocrisia (2.35 – 40).
Marcos 12 e a oferta da viúva
Em contraste com muitas pessoas ricas que deram grandes quantias, uma viúva pobre não identificada deu duas moedinhas (do grego lepta.
Um leptão era a menor moeda judia de bronze em circulação na Palestina. Dois lepta valiam 1/64 de um denário romano, o salário de um dia de trabalho.
Para seus leitores romanos, Marcos declarou seu valor em termos de moeda romana, ou seja, uma fração de um centavo.
Com solenes palavras introdutórias Jesus disse que ela deu mais do que todas as outras (Marcos 12.43–44).
O motivo é que os outros deram de suas riquezas materiais a um custo pequeno para eles, mas a viúva de sua pobreza deu tudo.
Proporcionalmente, ela deu mais – tudo o que ela tinha para viver. Ao dar a Deus com sacrifício, ela confiou completamente a Ele para prover suas necessidades.
Ela poderia ter guardado uma moeda para si mesma. Uma regra rabínica afirmando que uma oferta de menos de dois lepta não era aceitável, por causa de seu valor insignificante.
Jesus usou o exemplo dela para ensinar aos discípulos o valor que Deus dá ao compromisso de todo o coração.
Seu próprio compromisso com Jesus logo seria severamente testado. Este incidente também ilustra a entrega total de Jesus na morte.
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