Na manhã da sexta-feira da paixão, como é conhecida até hoje, as autoridades judaicas formalizaram a denúncia contra Jesus Cristo, por traição e blasfêmia e a entregaram a Pilatos, governador romano da Judeia (Marcos 15.1 – 5).
Ao mesmo tempo em que Jesus é interrogado por Pilatos, surge na cena, Barrabás que provavelmente era um insurgente contra o governo. Uma espécie de terrorista, um provável assassino que estava prestes a receber merecida condenação.
Era costume na Páscoa, que um condenado fosse perdoado por aclamação popular. Pilatos sabendo disso, abriu a votação acreditando que Jesus seria o escolhido. Para que se cumprisse a Escritura e o propósito do Senhor Deus, a multidão perdoou Barrabás e condenou a Jesus.
Para ver todos os detalhes da crucificação de Jesus, leia o estudo bíblico: Sofrimento, Crucificação e Morte de Jesus Cristo.
Quem era Pilatos?
O julgamento de Jesus perante as autoridades políticas romanas também teve três audiências:
- Um interrogatório inicial por Pilatos (Marcos 15: 1-5);
- Um interrogatório por Herodes Antipas (Lucas 23.5-12);
- Uma acusação final perante Pilatos, a libertação de Barrabás e o veredicto da crucificação (Marcos 15.6–20);
Antes do Sinédrio, Jesus foi condenado por blasfêmia sob a lei judaica, mas aqui Ele foi julgado por traição sob a lei romana.
Em ambas as ocasiões, Ele foi sentenciado à morte, de acordo com a vontade de Deus como nos é dito em Marcos 10.33-34.
O Sinédrio fez com que Jesus fosse amarrado e conduzido pela cidade, desde a residência de Caifás, provavelmente ao palácio de Herodes, onde O entregaram a Pilatos para execução da sentença de morte.
Pôncio Pilatos, o quinto prefeito romano (um título posteriormente alterado para “procurador”) da Judéia ocupou o cargo de 26-36 AD.
Ele era um governador severo que desprezava os judeus (veja o que diz Lucas 13.1,2).
Normalmente ele ficava em Cesaréia, perto do Mar Mediterrâneo, mas ia a Jerusalém em ocasiões especiais, como a festa da Páscoa, para ajudar a manter a ordem.
Provavelmente, ele ficou no palácio de Herodes, como era costume para os governadores provinciais, em vez de na Fortaleza Antônia perto do templo.
Onde o julgamento civil de Jesus foi realizado.