Em Marcos 6, o grande destaque do início é a admiração das pessoas com a sabedoria de Jesus. Especialmente daqueles que sabiam quem ele era: seus vizinhos, as pessoas que conheciam sua família e o viram crescer.
Em razão disso, de o conhecerem, saberem quem ele era, não acreditaram em sua missão. Jesus então faz uma alerta, para o perigo da incredulidade.
Jesus se reúne a sós com os Doze e lhes concede poder e autoridade sobre doenças e demônios. Além disso, lhes dá muitas instruções sobre como desenvolver com eficácia a missão.
Com a expansão do seu ministério, Cristo começa a chamar a atenção das autoridades. Um deles é Herodes, responsável pela morte de João Batista. Ele teme que Jesus seja João Batista ressuscitado que voltou para atormentá-lo.
Uma das grandes marcas do ministério de Jesus Cristo é o seu amor pelas pessoas. Quando ele observava as necessidades das multidões a compaixão dele falava mais alto.
Por isso, após alguns dias de ensino com as multidões elas sentiram fome. Os discípulos o orientaram a mandá-los embora, Jesus contudo, não concordou e operou o milagre da primeira multiplicação de pães e peixes.
Após isso há um relato detalhado sobre o fascinante episódio de Jesus Cristo andando sobre as águas.
Marcos encerra falando mais uma vez sobre o poder de Jesus. Todas as pessoas que o tocavam ficavam curados. Não apenas um, ou alguns. Mas todos!
A relação de Herodes e João Batista
Em Marcos 6:17–18 o autor explicou que o próprio Herodes ordenou que João fosse preso.
Herodes fez isso por causa de Herodias, uma mulher ambiciosa que era sua amante e esposa de seu irmão.
A ousada repreensão de João enfureceu Herodias, que nutriu um rancor contra ele (Marcos 6:19–20).
Não satisfeita com a prisão de João, ela queria matá-lo, mas seus planos foram frustrados porque Herodes temia João (tinha um pavor supersticioso dele), que ele sabia ser um homem justo e santo.
Então, ele protegeu João das intenções assassinas de Herodias, mantendo-o na prisão.
Marcos 6 e a maliciosa Herodias
Finalmente Herodias encontrou uma oportunidade para realizar um esquema assassino (Marcos 6:21–23).
A ocasião era o aniversário de Herodes onde haveria um banquete, e celebração luxuosa dada por ele para seus altos funcionários (no governo civil), comandantes militares e os principais homens (cidadãos proeminentes) da Galiléia.
Herodias deliberadamente enviou sua filha, Salomé, para a sala de banquete para dançar de uma forma que ganharia a aprovação de Herodes.
Salomé era uma jovem mulher em idade de casar, provavelmente no meio da adolescência. Sua dança habilidosa e provocante agradou a Herodes e seus convidados, e o levou a fazer uma oferta ostensiva e precipitada como recompensa.
Ele arrogantemente prometeu a ela tudo o que ela queria e selou com um juramento que incluía as palavras até metade do meu “reino”.
Quando Salomé perguntou à mãe o que ela deveria pedir, Herodias respondeu com prontidão premeditada: A cabeça de João Batista (marcos 6:24-25).
Ela queria uma prova de que ele estava morto.
Imediatamente Salomé correu de volta ao rei com seu pedido macabro e exigiu que a ação fosse feita agora, antes que Herodes pudesse encontrar uma maneira de evitá-la.
Ela acrescentou as palavras em uma bandeja, sugeridas talvez pela ocasião festiva.