Em Marcos 7, Jesus Cristo começa criticando severamente a tradição dos fariseus. Eles criticavam Jesus e seus discípulos por não respeitarem os rituais de purificação.
Todas as vezes que eles se sentavam para comer, tinham que lavar as mãos e todo o antebraço, simbolizando que estavam purificados. Muitas vezes os utensílios usados durante a refeição tinham de ser purificados.
Os líderes religiosos judeus achavam que não deviam ter contato algum com os “pagãos”.
A vida de Jesus Cristo e seu comportamento popular os irritava profundamente, principalmente porque a multidão acreditava que ele era o Filho de Deus.
Jesus os critica severamente e deixa bem claro que o ser humano é considerado impuro a partir do seu interior. Os seus pensamentos, desejos e intenções determinam se ele é ou não impuro.
Isto ocorre, porque somos movidos pelos nossos pensamentos. Ou seja, aquilo que pensamos determina quem somos.
Em seguida Marcos relata que Jesus estava curando até mesmo pessoas de outras nacionalidades. Ele expulsa demônios de uma jovem siro-fenícia a pedido de sua mãe.
O capítulo encerra, com mais um testemunho de cura. Dessa vez Jesus curou um homem surdo e mudo. As pessoas que o viram operar esse milagre testemunhavam: “Ele faz tudo muito bem. Faz até o surdo ouvir e o mudo falar”.
Marcos 7 e os rituais de purificação
Os fariseus e alguns professores da Lei de Jerusalém vieram investigar Jesus e Seus seguidores novamente, presumivelmente em Cafarnaum (Marcos 7:1–2).
Eles observaram criticamente alguns dos discípulos de Jesus comendo comida com mãos “impuras”. O que, segundo a informação de Marcos para seus leitores gentios, significava cerimonialmente sujo.
Era um termo técnico entre os judeus, denotando tudo o que estava contaminado de acordo com seus rituais religiosos e, portanto, não era adequado para ser chamado de santo ou devotado a Deus.
Marcos 7:3-4 constituem um parêntese estendido no qual Marcos explicou, para o benefício de seus leitores gentios que viviam fora da Palestina, a prática judaica comum de lavagem cerimonial.
Os regulamentos de lavagem ritual foram observados pelos fariseus e todos os judeus como parte da tradição dos anciãos que eles seguiam escrupulosamente.
Essas interpretações, destinadas a regular todos os aspectos da vida judaica, eram consideradas tão vinculativas quanto a Lei escrita e passadas a cada geração por fiéis professores da Lei (escribas).
Mais tarde, no século III d.C., a tradição oral foi coletada e codificada na Mishná que, por sua vez, forneceu a base e a estrutura do Talmude.
Um hábito
A limpeza ritual mais comum era lavar as mãos com um punhado de água, uma prática formal exigida antes de comer alimentos.
Isso era especialmente importante depois de uma viagem ao mercado onde um judeu provavelmente entraria em contato com um gentio “impuro” ou coisas como dinheiro ou utensílios.
O comentário de que os judeus observavam muitas outras tradições, algumas das quais Marcos citou, indica que a questão em discussão envolvia toda a questão detalhada da limpeza ritual.
Para um judeu leal, desconsiderar esses regulamentos era pecado; segui-los era a essência da bondade e do serviço a Deus.
Os líderes religiosos dirigiram sua investigação crítica a Jesus que, como o Mestre dos discípulos, era considerado responsável por sua conduta (Marcos 7:5).
Os líderes judeus pensaram que a falha dos discípulos em observar a lavagem ritual era um sintoma de um problema mais profundo.
A preocupação deles era que os discípulos, e Jesus, não viviam de acordo com a tradição dos anciãos.
Desculpe-me pelas revisões que faço nos textos:
de: ‘Ele expulsa demônios de um jovem siro-fenícia…’
para: uma jovem
Grato.
Não se desculpe!
Agradeço demais!
Muito obrigado!
excelente ensinos, sou mto edificada, obrigada !