O capítulo de Números 13 é um dos mais famosos da Bíblia. Ele marca o primeiro contato de Deus com a terra prometida aos israelitas, quando saíram do Egito.
Antes de enviar todo o povo, seguindo a direção de Deus (v.1-3), Moisés reuniu doze espias com instruções de levantar um relatório detalhado da terra e informações sobre os povos que habitavam ali.
Como eles eram? Sua força? Quantidade? Qual a estrutura das cidades? E por fim, pediu que trouxessem a amostra de um fruto da Terra.
Quando os espias finalmente voltaram, eles disseram que a terra era tão boa quanto o Senhor Deus havia dito, contudo, o povo era extremamente forte e eles não conseguiriam derrotá-los.
Suas palavras foram as seguintes: “Vimos também os gigantes, os descendentes de Enaque, diante de quem parecíamos gafanhotos, a nós e a eles” (Números 13:33).
Uma coisa, é o problema, as pessoas ou desafios olharem para nós e achar que não podemos enfrentá-los. Outra muito mais séria, é quando olhamos para estas coisas e declaramos que não poderemos enfrentá-las.
A maioria dos espias reconheceu a fidelidade de Deus na qualidade da promessa, mas não acreditaram que Ele seria fiel para entregar aquelas terra para eles, como cumprimento da promessa.
Contudo, um deles voltou com o mesmo relatório, mas com uma atitude diferente. Calebe, levantou a voz e os encorajou a confiar no Senhor e possuir a terra, algo que era garantido pela presença de Deus.
Precisamos decidir em qual dos dois grupos passaremos a nossa vida. Se no grupo dos que reconhecem a fidelidade mas não acreditam no cumprimento da promessa, ou no grupo dos que creem integralmente no cumprimento da promessa, apesar dos desafios.
Esboço de Números 13:
13.1 – 20: A missão dos doze espias
13.21 – 25: Observando a Terra Prometida
13.26 – 33: Relatório de incredulidade
Números 13.1 – 20: A missão dos doze espias
1 E o Senhor disse a Moisés:
2 “Envie alguns homens em missão de reconhecimento à terra de Canaã, terra que dou aos israelitas. Envie um líder de cada tribo dos seus antepassados”.
3 Assim Moisés os enviou do deserto de Parã, conforme a ordem do Senhor. Todos eles eram chefes dos israelitas.
4 São estes os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
5 da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
6 da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
7 da tribo de Issacar, Igal, filho de José;
8 da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num;
9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi;
11 da tribo de José, isto é, da tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
13 da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
15 da tribo de Gade, Güel, filho de Maqui.
16 São esses os nomes dos homens que Moisés enviou em missão de reconhecimento do território. (A Oséias, filho de Num, Moisés deu o nome de Josué. )
17 Quando Moisés os enviou para observarem Canaã, disse: Subam pelo Neguebe e prossigam até a região montanhosa.
18 Vejam como é a terra e se o povo que vive lá é forte ou fraco, se são muitos ou poucos;
19 se a terra em que habitam é boa ou ruim; se as cidades em que vivem são cidades sem muros ou fortificadas;
20 se o solo é fértil ou pobre; se existe ali floresta ou não. Sejam corajosos! Tragam alguns frutos da terra. Era a época do início da colheita das uvas.
Números 13.21 – 25: Observando a Terra Prometida
21 Eles subiram e observaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, na direção de Lebo-Hamate.
22 Subiram do Neguebe e chegaram a Hebrom, onde viviam Aimã, Sesai e Talmai, descendentes de Enaque. (Hebrom havia sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito. )
23 Quando chegaram ao vale de Escol, cortaram um ramo do qual pendia um único cacho de uvas. Dois deles carregaram o cacho, pendurado numa vara. Colheram também romãs e figos.
24 Aquele lugar foi chamado vale de Escol por causa do cacho de uvas que os israelitas cortaram ali.
25 Ao fim de quarenta dias eles voltaram da missão de reconhecimento daquela terra.
Números 13.26 – 33: Relatório de incredulidade
26 Eles então retornaram a Moisés e a Arão e a toda a comunidade de Israel em Cades, no deserto de Parã, onde prestaram relatório a eles e a toda a comunidade de Israel, e lhes mostraram os frutos da terra.
27 E deram o seguinte relatório a Moisés: Entramos na terra à qual você nos enviou, onde há leite e mel com fartura! Aqui estão alguns frutos dela.
28 Mas o povo que lá vive é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito grandes. Também vimos descendentes de Enaque.
29 Os amalequitas vivem no Neguebe; os hititas, os jebuseus e os amorreus vivem na região montanhosa; os cananeus vivem perto do mar e junto ao Jordão.
30 Então Calebe fez o povo calar-se perante Moisés e disse: “Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos!”
31 Mas os homens que tinham ido com ele disseram: “Não podemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós”.
32 E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Disseram: A terra para a qual fomos em missão de reconhecimento devora os que nela vivem. Todos os que vimos são de grande estatura.
33 Vimos também os gigantes, os descendentes de Enaque, diante de quem parecíamos gafanhotos, a nós e a eles.
Que palavra abençoada! Que possamos sempre crer naquilo que Deus tem pra nós, independente do que acontecer.