Em Oséias 2, a infidelidade de Gomer é evidenciada em Israel, o povo de Deus. O comportamento traidor e lascivo da nação feriu o coração do Amado. O Senhor Deus declara que esta conduta não será tolerada e anuncia grande juízo contra o Reino do Norte.
Contudo, há uma promessa de aliança eterna com Israel. Promessa de restauração, perdão, provisão, renovo, restituição.
Não somos abandonados pelo Senhor, nem entregues a própria sorte. Sua bondade é a causa de não sermos consumidos e sua fidelidade dura para sempre.
Esboço de Oséias 2:
2.1 – 9: A infidelidade de Israel em Gomer
2.10 – 13: O Senhor anuncia o juízo
2.14 – 23: Promessa de aliança eterna
Oséias 2.1 – 9: A infidelidade de Israel em Gomer
1 Chamem a seus irmãos “meu povo”, e a suas irmãs “minhas amadas”.
2 Repreendam sua mãe, repreendam-na, pois ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido. Que ela retire do rosto o sinal de adúltera e do meio dos seios a infidelidade.
3 Do contrário, eu a deixarei nua como no dia em que nasceu; farei dela um deserto, uma terra ressequida, e a matarei de sede.
4 Não tratarei com amor os seus filhos, porque são filhos de adultério.
5 A mãe deles foi infiel, engravidou deles e está coberta de vergonha. Pois ela disse: “Irei atrás dos meus amantes, que me dão comida, água, lã, linho, azeite e bebida”.
6 Por isso bloquearei o seu caminho com espinheiros; eu a cercarei de tal modo que ela não poderá encontrar o seu caminho.
7 Ela correrá atrás dos seus amantes, mas não os alcançará; procurará por eles, mas não os encontrará. Então ela dirá: “Voltarei a estar com o meu marido como no início, pois eu estava bem melhor do que agora”.
8 Ela não reconheceu que fui eu quem lhe deu o trigo, o vinho e o azeite, quem a cobriu de ouro e de prata, que depois usaram para Baal.
9 Por isso levarei o meu trigo quando ele amadurecer, e o meu vinho quando ficar pronto. Arrancarei dela minha lã e meu linho, que serviam para cobrir a sua nudez.
Oséias 2.10 – 13: O Senhor anuncia o juízo
10 Pois agora vou expor a sua lascívia diante dos olhos dos seus amantes; ninguém a livrará das minhas mãos.
11 Acabarei com a sua alegria: suas festas anuais, suas luas novas, seus dias de sábado e todas as suas festas fixas.
12 Arruinarei suas videiras e suas figueiras, que, segundo ela, foi pagamento recebido de seus amantes; farei delas um matagal, e os animais selvagens as devorarão.
13 Eu a castigarei pelos dias em que queimou incenso aos baalins; ela se enfeitou com anéis e jóias, e foi atrás dos seus amantes, mas de mim, ela se esqueceu, declara o Senhor.
Oséias 2.14 – 23: Promessa de aliança eterna
14 Portanto, agora vou atraí-la; vou levá-la para o deserto e falar-lhe com carinho.
15 Ali devolverei a ela as suas vinhas, e farei do vale de Acor uma porta de esperança. Ali ela me responderá como nos dias de sua infância, como no dia em que saiu do Egito.
16 “Naquele dia”, declara o Senhor, “você me chamará “meu marido”; não me chamará mais “meu senhor”.
17 Tirarei dos seus lábios os nomes dos baalins; seus nomes não serão mais invocados.
18 Naquele dia, em favor deles farei um acordo com os animais do campo, com as aves do céu e com os animais que rastejam pelo chão. Arco, espada e guerra, eu os abolirei da terra, para que todos possam viver em paz.
19 Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão.
20 Eu me casarei com você com fidelidade, e você reconhecerá o Senhor.
21 “Naquele dia eu responderei”, declara o Senhor. “Responderei aos céus, e eles responderão à terra;
22 e a terra responderá ao cereal, ao vinho e ao azeite, e eles responderão a Jezreel.
23 Eu a plantarei para mim mesmo na terra; tratarei com amor aquela que chamei Não-amada. Direi àquele chamado Não-meu-povo: Você é meu povo; e ele dirá: “Tu és o meu Deus”.